O cantor britânico Liam Payne, que morreu na semana passada após cair da varanda de um hotel na Argentina, consumiu um cocktail de múltiplas drogas, segundo os primeiros relatórios toxicológicos divulgados esta segunda-feira por vários meios de comunicação norte-americanos.

A autópsia parcial revelou a presença no ex-membro da boys band One Direction de “cocaína rosa”, uma mistura de drogas que inclui metanfetamina, cetamina e MDMA, segundo os ‘media’ ABC News e o TMZ. Também foram detetados cocaína, crack e benzodiazepinas.

Um “cachimbo de alumínio improvisado” foi também encontrado no quarto onde o artista, de 31 anos, estava hospedado em Buenos Aires, segundo a ABC.

Os resultados da autópsia indicam que estava sozinho no momento da queda e que “estava a passar por um episódio de toxicodependência”, como já tinha adiantado o Ministério Público argentino. O cantor sofreu “traumas múltiplos” e “hemorragia interna e externa”, ligados à queda que lhe provocou a morte.

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O jornal Clarin publicou na semana passada fotos do interior do quarto de Liam Payne, com pó branco em cima de uma mesa, ao lado de papel de alumínio e um isqueiro, além de uma televisão cujo ecrã estava partido.

As autoridades argentinas disseram que foram encontradas substâncias que pareciam ser “narcóticos e bebidas alcoólicas” no quarto, juntamente com móveis partidos e outros artigos. Um funcionário do hotel suspeito de fornecer drogas a Liam Payne no dia da sua morte foi interrogado pelas autoridades, mas ainda não foi detido nem acusado, sublinhou a polícia local à ABC News.

Liam Payne foi catapultado para o estrelato em 2010 graças aos One Direction, produto do programa televisivo “The X Factor”. O grupo tornou-se uma das boys bands mais rentáveis do mundo, antes de entrar em hiato em 2016, nunca formalizando a separação.

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O cantor discutiu abertamente a sua difícil relação com a fama e os seus problemas com o alcoolismo. Em 2023, revelou que tinha estado internado num centro de reabilitação. A sua ex-companheira, a cantora Cheryl Tweedy, apelou na sexta-feira ao respeito pela sua dignidade, e denunciou “os artigos odiosos e a exploração mediática” da morte do cantor, que causam “danos adicionais a todos os que permanecem”. O casal teve um filho, atualmente com sete anos.

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