A greve dos guardas da cadeia anexa à Polícia Judiciária de Lisboa registou esta quarta-feira uma adesão de 100 por cento no primeiro dia do protesto motivado por questões ligadas à segurança e condições de trabalho, revelou fonte sindical.

Segundo adiantou à Lusa Frederico Morais, presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), são 40 os guardas que prestam serviço naquele estabelecimento prisional anexo à PJ.

Na altura da marcação da greve, Frederico Morais esclareceu que a greve total prende-se com “falhas de segurança e desorganização” naquela cadeia anexa à PJ de Lisboa, situação que, disse, “se arrasta há três anos”.

Apesar da greve, os serviços mínimos foram esta quarta-feira assegurados.

Em contrapartida, duas das três diligências previstas para deslocações ao tribunal foram canceladas. Também as idas ao hospital, para consultas médicas dos reclusos, foram anuladas devido ao protesto.

De acordo com o SNCGP, o pré-aviso de greve foi comunicado ao primeiro-ministro, ministro das Finanças e ministra da Justiça, entre outros governantes, bem como à nova diretora-geral de Reinserção e Serviços Prisionais e à diretora do estabelecimento prisional em causa.

Frederico Morais lamentou que, apesar da greve em curso, não tenha havido, até ao momento, uma resposta aos problemas, nem qualquer diálogo, por parte do Ministério da Justiça.

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