910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Moçambique. Relatos da polícia a dispersar manifestantes com tiros em novo dia de protestos

Em Maputo há relatos nas redes sociais de que a polícia disparou sobre os manifestantes. Mondlane garante, no Facebook, que estará na manifestação de 7 de novembro.

Manifestantes marcham em direção ao centro de Maputo, durante a greve geral de uma semana em Moçambique, convocada pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, Maputo, Moçambique, 31 de outubro de 2024. PAULO JULIÃO/LUSA
i

Uma imagem de dia 31 de outubro dos manifestantes

PAULO JULIÃO/LUSA

Uma imagem de dia 31 de outubro dos manifestantes

PAULO JULIÃO/LUSA

Mais um dia de manifestações em Moçambique. E, segundo relatos do Canal Moz, nas redes sociais, a polícia dispersou a multidão que se juntava para o protesto abrindo fogo. As imagens são reportadas como tendo sido há cerca de uma hora junto do mercado Central, na avenida 25 de Setembro, em Maputo.

Este é o terceiro dia de protestos, a caminho do dia 7 de novembro, para o qual está convocada “a grande manifestação contra o regime”, conforme é dito pelos organizadores, de apoio ao candidato presidencial Venâncio Mondlane, que contesta os resultados das eleições gerais de 9 de outubro. Mondlane convocou a população a manifestações junto das estruturas locais da CNE e sedes da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder) a partir de quinta-feira, 31 de outubro, e até à manifestação nacional de 7 de novembro.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique anunciou a vitória de Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder desde 1975) na eleição a Presidente da República de 9 de outubro, com 70,67% dos votos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Mondlane estará fora do país. O ministro do Interior de Moçambique, Pascoal Ronda, diz que Mondlane estará na África do Sul,  a comandar a “manipulação da opinião pública”, acusando-o de incitamento à violência.

No Facebook, Mondlane garante que vai estar dia 7 de novembro, apelando numa outra mensagem a doações.  “Precisamos da união e da solidariedade de cada moçambicano – empresários, funcionários públicos, agricultores, estudantes, e cidadãos de todas as esferas. Cada contribuição, seja alimentos, cobertores, tendas, esteiras ou apoio financeiro, fortalecerá nossa estrutura de apoio e nos ajudará a avançar com coragem”.

Já na quinta-feira houve relatos de dispersão dos manifestantes pela polícia com gás lacrimogéneo.

Polícia moçambicana dispersa manifestação entre tensão e tentativas de negociação

Manifestantes em Lisboa pedem “povo no poder”

Mais de 120 pessoas concentraram-se, este sábado, junto à embaixada de Moçambique em Portugal para pedir “o povo no poder”. Os manifestantes entoaram palavras de ordem e contestaram os resultados das eleições gerais moçambicanas.

Além das palavras de ordem, empunhavam cartazes a dizer que “quem adormece na democracia acorda na ditadura” e rejeitando os resultados eleitorais, que deram a vitória a Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder desde 1975.

Antes de começarem a descer em direção à Praça do Comércio, os manifestantes entoaram o hino nacional de Moçambique.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) moçambicana anunciou em 24 de outubro a vitória de Daniel Chapo com 70,67% dos votos nas eleições de 09 de outubro para escolher o Presidente de Moçambique.

Venâncio Mondlane, apoiado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos, extraparlamentar), ficou em segundo lugar, com 20,32% dos votos, e contestou os resultados, que ainda têm de ser validados e proclamados pelo Conselho Constitucional.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.