Pelo menos nove pessoas morreram e 2.472 foram retiradas de casa, na sequência da erupção do vulcão Lewotobi Laki-Laki, no leste da Indonésia, disseram esta terça-feira as autoridades locais. Um primeiro balanço, divulgado na segunda-feira, dava conta de seis mortos.

Além disso, 64 pessoas ficaram feridas, incluindo uma em estado crítico e 31 em estado grave, enquanto sete escolas e 23 casas ficaram danificadas, apontou o último relatório da agência regional de gestão de catástrofes BPBD.

O vulcão Lewotobi Laki-Laki, que entrou em erupção várias vezes na noite de domingo e na madrugada de segunda-feira, situa-se na ilha indonésia das Flores, muito popular entre turistas. Cinzas e lava foram expelidas do vulcão em direção a aldeias vizinhas, que tiveram de ser evacuadas.

As autoridades elevaram o estado de alerta na zona para o nível 4, o mais elevado, estabeleceram um raio de exclusão de cerca de sete quilómetros em torno do vulcão, que tem 1.584 metros de altura, e alertaram para o risco de inundações na área devido à precipitação.

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Oito localidades, com uma população total estimada em 16 mil habitantes, encontram-se dentro da zona de exclusão, de acordo com dados oficiais.

A Indonésia tem mais de 400 vulcões, dos quais pelo menos 129 ainda estão ativos e 65 estão classificados como perigosos.

Em dezembro de 2023, a erupção do vulcão Merapi, na ilha de Samatra, matou 23 pessoas.

Em maio, também nas imediações do Merapi, pelo menos 60 pessoas morreram depois de fortes chuvas terem arrastado material vulcânico para zonas residenciais.

A Indonésia situa-se no chamado “anel de fogo” do Pacífico, uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica que regista cerca de sete mil sismos por ano, a maioria dos quais de magnitude baixa.