O dia de ontem devia ter sido o culminar de uma semana de protestos convocados pelo candidato da oposição às recentes eleições presidenciais, Venâncio Mondlane; o culminar daqueles que designou como “sete dias de libertação de Moçambique do colono preto”.
As ruas de Maputo encheram-se de manifestantes, que tentaram aproximar-se do Palácio presidencial mas foram violentamente reprimidas. Há um número indeterminado de mortos e centenas de feridos, a cidade anoiteceu por entre colunas de fumo negro de pneus a arder.
No Contra-Corrente de hoje vamos querer perceber como é que Moçambique chegou a este estado de pré-insurreição, a este grau de violência que não se sabe se terminará com uma mudança de regime, se com um banho de sangue de ainda maior dimensão do que o dos últimos dias.
Entre as 10h10 e as 12h00 pode dar a sua opinião e falar em direto com Helena Matos e com o convidado especial Ricardo Ferreira Reis, diretor do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa. Basta inscrever-se ligando para o 910024185. Pode também enviar mensagens de voz gravadas, com menos de 2 minutos, por Whatsapp para o 910024185. Se preferir, pode fazer neste artigo um comentário escrito, que será lido no ar. E pode ainda enviar um e-mail com a sua opinião para ouvinte@observador.pt.
Pode ouvir o programa em direto clicando aqui. Pode também ouvir a Rádio Observador em fm, em 93.7 ou 98.7 na Grande Lisboa; em 98.4 no Grande Porto e Minho; e em 88.1 no distrito de Aveiro. O programa ficará disponível em podcast aqui.