O representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Cabral Barreto, recusou-se a comentar a crise política na Madeira, na sequência da moção de censura do Chega ao Governo chefiado por Miguel Albuquerque, tendo em conta os processos judiciais que envolvem membros do executivo.

“Não quero dizer nada de especial que possa ser entendido como condicionante ou interferindo com os trabalhos da Assembleia da República”, disse Cabral Barreto aos jornalistas este domingo de manhã, no Funchal, Madeira. “Deixemos a assembleia funcionar. Aguardemos calmamente o desenrolar dos acontecimentos”, acrescentou, apelando à “serenidade” da população.

O grupo parlamentar do Chega entregou esta quarta-feira uma moção de censura ao Governo Regional liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, tendo como principal objetivo o afastamento deste da governação.

Miguel Albuquerque recusa demitir-se e considera ter legitimidade política para continuar no cargo. Os socialistas vão votar a favor da moção de censura, cuja discussão e votação é a 18 de novembro.

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