A Câmara de Castelo Branco vai construir no centro da cidade, na Praça da Devesa, a maior fonte dinâmica do país, com projeções de água, som e luz, informou o presidente da autarquia, Leopoldo Rodrigues.

O concurso público da empreitada, que prevê outras intervenções no Centro Cívico da cidade, foi lançado por 740 mil euros e o presidente do município albicastrense disse à agência Lusa que já foram abertas propostas e falta adjudicar a empreitada, que tem um prazo de execução de quatro meses.

Segundo Leopoldo Rodrigues, a construção da fonte dinâmica “tem dois objetivos fundamentais”, que passam por atenuar as temperaturas elevadas e ser um motivo de atração de visitantes.

“Por um lado, pretende-se amenizar as temperaturas que se fazem sentir na cidade, sobretudo durante a primavera, o verão e uma parte do outono. Por outro lado, atrair um maior número de visitantes ao Centro Cívico da cidade, porque acreditamos que a fonte dinâmica será um fator de atração e de promoção também do território”, frisou, em declarações à agência Lusa, Leopoldo Rodrigues.

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Segundo o autarca socialista, a fonte terá um tanque central de 14 por 14 metros e uma área que envolve esse tanque central e que terá equipamentos para que as pessoas possam usufruir do espaço.

Quando estiver concluída, será a maior fonte dinâmica no território nacional. Pelo menos, é isso que me dizem. Será um bom elemento de atração de visitantes, de turistas e também de amenização da temperatura”, acrescentou o presidente do município.

De acordo com Leopoldo Rodrigues a proposta é dos autores do Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCB) e o projeto contempla outras intervenções na Praça da Devesa, como a construção de um parque infantil.

Está também prevista a reconversão da pista de patinagem num espaço envidraçado polivalente, um “auditório” que poderá ser utilizado “para conferências, para exposições, para ‘workshops’, eventualmente para trabalho com artistas”, referiu o presidente do município, que destacou as “múltiplas utilizações”.

A pista acabou por não ter as dinâmicas que se esperava e não ter o resultado que se esperava“, justificou Leopoldo Rodrigues, para explicar a conversão da pista de patinagem numa outra estrutura.

O autarca enfatizou que a solução encontrada foi proposta pelos arquitetos autores do CCCB, tendo em conta toda a envolvente.