O selecionador francês, Didier Deschamps, lamentou esta quarta-feira que o França-Israel da Liga das Nações de futebol seja disputado num “contexto pesado e opressivo” por estar rodeado de medidas de seguranças excecionais devido ao conflito no Médio Oriente.
“Tentámos preparar este jogo com a maior normalidade possível, mas é obvio que ninguém na equipa francesa pode ser insensível à situação de segurança“, afirmou Deschamps, na conferência de antevisão ao encontro.
O jogo “de alto risco”, de acordo com o prefeito Laurent Nuñez e que vai ser disputado no Stade de France, vai contar com cerca de quatro mil agentes da autoridade, no recinto, nas imediações e nos transportes, assim como aproximadamente 1.600 agentes do corpo de intervenção.
Devido às medidas de segurança, o jogo entre gauleses e israelitas vai ter uma assistência abaixo da média, com cerca de 20 mil espetadores, e Didier Deschamps quer “garantir que continua a ser um jogo de futebol, apesar de tudo”.
O ambiente devido ao conflito que no Médio Oriente foi agravado pelos acontecimentos que ocorreram na noite de 7 para 8 de novembro, em Amesterdão, quando os adeptos do clube israelita Maccabi Telavive foram perseguidos depois do jogo frente ao Ajax, a contar para a fase da Liga da Liga Europa.