O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) disse, esta sexta-feira, que a Brisa voltou a apresentar propostas “insuficientes” e que “ignoram os problemas de fundo” dos trabalhadores, mantendo a greve marcada para dia 25 de novembro.
“Na última reunião com a Brisa, a 11 de novembro, a empresa voltou a insistir em propostas pouco sérias, que ignoram os problemas de fundo enfrentados pelos trabalhadores, e demonstrou não entender nem aceitar a nossa justa insatisfação”, avançou o sindicato, em comunicado.
Para o CESP, face à “postura intransigente” e “propostas inaceitáveis” da Brisa, “só resta aos trabalhadores responder com a greve”, para exigir aumentos salariais para todos, a valorização das carreiras, o fim da escala de cinco dias de trabalho e um de folga e o cumprimento integral do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
“Não vamos aceitar as propostas insuficientes que a Brisa nos apresenta, enquanto aumentou os seus lucros em seis vezes nos últimos 10 anos”, vincou o sindicato.
O CESP acusou ainda a empresa de atacar o direito constitucional à greve, ao recusar-se a negociar com aquele sindicato devido ao pré-aviso de greve, e apontou o dedo a outras organizações sindicais que “preferiram aliar-se à posição da empresa”, “traindo a confiança dos trabalhadores”.
Segundo informação divulgada na sua página oficial da internet, os trabalhadores vão estar concentrados à porta da sede da empresa, em São Domingos de Rana, Cascais, a partir das 08h00 de dia 25, com o objetivo de entregar, pelas 11h00, as reivindicações dos trabalhadores.