Múrcia teve direito a uma noite de estrelas, esta terça-feira, com a Gala do Guia Michelin Espanha 2025, a segunda sem Portugal, que se estreou a solo em fevereiro. Tal como no ano passado, o país vizinho volta a atingir um número histórico de restaurantes com três astros — são já 16 — e contínua a angariar espaços com uma e duas estrelas, sem esquecer a verde, contando assim com um total de 292 galardoados em Espanha.

As novas estrelas foram anunciadas numa cerimónia no Auditório Victor Villegas que terminou com a entrega da grande terceira à Casa Marcial, localizada na pequena aldeia de Arriondas, nas Astúrias, dos irmãos Nacho, Esther e Sandra Manzano. O restaurante junta-se assim aos outros 15 que renovam a distinção. São eles: ABaC (Barcelona), Akeláre (Donostia), Aponiente (Puerto de Santa Maria), Arzak (Donostia), Atrio (Caceres), Azurmendi (Larrabetzu), Cocina Hermanos Torres (Barcelona), Cenador de Amós (Villaverde de Pontones), Disfrutar (Barcelona), DiverXO (Madrid), El Celler de Can Roca (Girona), Martín Berasategui (Lasarte – Oria), Lasarte (Barcelona), Noor (Córdoba) e Quique Dacosta (Dénia).

Porto acolhe Gala do Guia Michelin em fevereiro

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Há também três novos estabelecimentos a alcançar o segundo astro, o que significa que a lista de restaurantes sobe para 33 — mais um do que no ano passado, concluindo-se assim que dois perderam a distinção. Com foco nos produtos do mar, junta-se à constelação o Alevante, em Chiclana de la Frontera, do chef Ángel León, que tem outras três estrelas no Aponiente; reinterpretando o receituário regional, o Lú cCcina y Alma, também em Jerez de la Frontera, do chef Jualu Fernández; e o Retiro da Costiña, em Santa Comba, do chef Manuel García.

Quanto aos estreantes neste que é um dos mais importantes guias gastronómicos do mundo, são 32, fazendo assim crescer a lista de restaurantes com uma estrela Michelin para 242 — mais 18 do que no ano passado, o que significa que 14 estabelecimentos perderam a única estrela que tinham. O impacto da distribuição de estrelas foi mais sentido em Barcelona, com o Fishology, o MAE Barcelona, o Prodigi e o Teatro kitchen & bar, e em Madrid, com o Chispa Bistró, o Pabú, o Sen Omakase, o VelascoAbellà e o Gofio, que recuperou o astro que perdeu no ano passado.

Também as Canárias e Aragão se destacam nas estreias com os Donaire e Il Bocconcino by Royal Hideaway (Tenerife), Kamezí (Lanzarote), Muxgo (Grande Canária), Casa Arcas (Villanova) e La Era de Los Nogales (Sardas).

MINIMAL, a primeira gelataria do mundo a receber uma Estrela Michelin fica em Taiwan

Com foco na sustentabilidade, o guia atribuiu nove novas estrelas verdes, distinguindo assim um total de 57 espaços que incluiu estas preocupações no seu menu. Sobre a relação qualidade/preço, há 15 novos Bib Gourmand, fazendo a lista de Espanha subir para 213.

A gala do Guia Michelin Espanha 2025 contou ainda com a atribuição de quatro prémios especiais para o talento individual. São eles o Prémio para o Serviço de Sala para Cristina Díaz García, chefe de sala do restaurante com duas estrelas Maralba (Almansa), o Prémio para a Sommellerie para José Luis Paniagua, do restaurante Atrio (Cáceres), o Prémio para o Jovem Chef, entregue ao chef Carlos Casillas, do restaurante Barro (Ávila), e o Prémio para o Chef Mentor para Pedro Subijana à frente do Akelaŕe (Donostia).