Sete peças escultóricas de seis artistas consagrados vão estar em exposição nos jardins da Quinta Magnólia, no Funchal, durante cinco anos, conforme estabelecido, esta sexta-feira, num protocolo entre o governo da Madeira e a Associação Coleções/Coleção Berardo.

“Intitulamos esta exposição como Entre o mar e o céu. A ilha, porque, no fundo, o que se passa é a visita a um pequeno paraíso, a pérola do Atlântico [ilha da Madeira], e todas estas peças evocam o plano celestial e o plano terreno, daí falarmos da ilha que fica entre estes dois planos”, explicou Carina Bento, diretora geral do Museu Monte Palace Madeira.

A responsável esclareceu que as peças, já em exposição nos jardins da Quinta Magnólia, cuja entrada é gratuita, integram coleção de arte moderna e contemporânea do Museu Monte Palace Madeira e são da autoria de Ricardo Crista, Fernanda Fragateiro, Alberto Carneiro, Paulo Neves, Philippe Desloubières e Vhils.

A coleção do museu, localizado na freguesia do Monte, no Funchal, inclui também obras de artistas como Willem De Kooning, Joaquín Torres-García, Eugéne Leroy e Robert Ryman, Helena Almeida, Álvaro Lapa, Joana Vasconcelos e Lourdes Castro, esta natural da Madeira.

As peças de grande escala em exposição na Quinta Magnólia, construídas em aço, bronze, mármore e betão, estão organizadas de forma a proporcionar ao visitante uma “descoberta do espaço físico e metafísico”.

O percurso começa com “Formiga“, de Ricardo Crista, seguindo para Caixa (Desmontagem), de Fernanda Fragateiro, passando por Árvore, de Alberto Carneiro, Guardiões e Escada para o Céu, de Paulo Neves, Germination, de Philippe Desloubières, e Untitled, de Vhils.

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