À semelhança do que tem acontecido nas últimas temporadas, a diferença entre os “grandes” e as restantes equipas do Campeonato retirou competitividade pelo título no andebol nacional. O que significa isso? Nas 13 rondas iniciais da primeira fase, o Sporting é líder só com vitórias porque bateu o FC Porto e o Benfica, o FC Porto segue em segundo porque perdeu com o Sporting mas ganhou ao Benfica e o Benfica está em terceiro porque saiu derrotado dos confrontos com Sporting e FC Porto. De resto, só vitórias em todas as partidas que fizeram, com as nuances a surgirem apenas no percurso nas provas europeias, com os leões a serem uma das grandes sensações da Liga dos Campeões e os encarnados melhores do que os dragões na Liga Europeia. Agora, começava nova ronda de jogos grandes, com o FC Porto-Benfica no Dragão Arena.
A vingança serve-se fria: FC Porto responde à derrota na Supertaça e vence Benfica na Luz
“Não fizemos uma primeira parte muito bem conseguida no último jogo com o Sp. Horta porque cometemos erros no ataque e na defesa mas na segunda parte entrámos bem e fizemos o trabalho que tinha de ser feito para ganharmos. O Benfica é um dos três candidatos ao título. Tem feito um bom Campeonato, só tem derrotas contra nós e contra o Sporting, nas competições europeias tem estado bem na fase de grupos, por isso esperamos um adversário forte e bem preparado. O primeiro jogo foi logo no início e tem que haver diferença porque passaram muitos jogos e os jogadores novos terão mais rotinas. Vão estar mais bem preparados do que quando os defrontámos da última vez”, apontara o capitão portista, Daymaro Salina.
“Vamos com uma boa série de resultados, tirando a derrota em Limoges, e vai ser um jogo completamente diferente dos primeiros dois que fizemos contra o FC Porto. Mudaram muitas coisas na forma de jogar das suas equipas. Jogando fora de casa é mais complicado mas temos cada vez mais confiança naquilo que estamos a fazer. A equipa está com muita vontade e motivação, levamos também mais tempo a trabalhar juntos e isso torna o nosso jogo mais sólido”, salientara Jota González, técnico dos encarnados.
As análises eram idênticas, os duelos da presente temporada também, com o Benfica a ganhar o clássico da meia-final da Supertaça por 34-31 e o FC Porto a ser mais forte no jogo do Campeonato no Pavilhão da Luz (27-24). Agora, os dragões mantiveram a regra do “fator casa” que tem marcado os últimos encontros com o rival, vencendo por 35-29 antes do dérbi no Pavilhão João Rocha entre o líder Sporting e o Benfica.
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O início acabou por fazer toda a diferença, não tanto para o que se seguiria na primeira parte mas olhando para o cômputo geral geral do encontro. Os azuis e brancos tiveram uma entrada diabólica, chegando ao 6-0 em apenas 4.20 minutos (ou 260 segundos) com uma série de ataques rápidos e intervenções importantes de Diogo Rêma que cavaram um fosso entre as duas equipas. Os encarnados reagiram após uma paragem técnica e reduziram para 7-5, Magnus Andersson parou também com sucesso a partida (15-10) mas foram mesmo os visitantes a terminar por cima a primeira parte, reduzindo a desvantagem para apenas um golo (16-15) com Rahmel e Izquierdo a marcarem três golos cada tal como Pedro Valdés e Iturriza.
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No segundo tempo, o FC Porto voltou a ganhar uma vantagem mais folgada no resultado que lhe permitiu gerir de outra forma o encontro, chegando a 4.20 minutos do fim de novo com um avanço de seis golos na partida que foi levado até ao 35-29 final com o lateral Fábio Magalhães a brilhar no segundo tempo, acabando com um total de cinco golos tal como Valdés, Iturriza e Daymaro Salina (Fábio Silva, do Benfica, foi o melhor marcador da partida com seis golos). Numa nota final, e numa imagem já antes vista, Gustavo Capdeville, guarda-redes internacional português que ainda hoje joga com o nome de Alfredo Quintana nas costas, esteve junto a uma das balizas a brincar com a filha do malogrado guarda-redes portista.
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