A Associação Juvenil Transformers recebeu esta quinta-feira, no parlamento, o Prémio Direitos Humanos 2024, distinguindo a sua intervenção na capacitação de crianças e jovens em risco de exclusão social em comunidades onde essa promoção é considerada fundamental.
Um prémio que, segundo a presidente do júri e da Comissão de Assuntos Constitucionais, a deputada social-democrata Paula Cardoso, foi atribuído por unanimidade.
Além do trabalho a favor das crianças e jovens em risco, a associação foi também distinguida pelo seu trabalho para a diminuição do isolamento e solidão dos cidadãos mais idosos.
De acordo com o júri, que integrou deputados dos vários partidos representados no parlamento, a associação “conjuga duas valências da maior importância: A intervenção junto de crianças em risco de pobreza e exclusão, resgatando-as de comportamentos desviantes, problemas de saúde mental, insucesso escolar e outros problemas sociais: e o acompanhamento e proteção dos direitos das pessoas idosas e combate ao seu isolamento”.
“Venham conhecer o trabalho desta associação”, apelou a presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, num discurso em que defendeu que o combate à pobreza “deve ser a prioridade das prioridades” e em que apontou as crianças e os jovens como “os elos mais fracos na sociedade”.
Na cerimónia desta quinta-feira, que decorreu na Sala do Senado e que foi presidida pelo presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, foram também atribuídas medalhas de ouro comemorativas do 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos a duas instituições com intervenção na proteção dos direitos das pessoas idosas e de outras pessoas em situação de vulnerabilidade ou incapacidade: A Associação Coração Amarelo e a Associação Nacional de Cuidadores Informais.
A Associação Coração Amarelo tem uma ação assente em voluntariado no apoio a quem vive em solidão e isolamento, principalmente os mais idosos, promovendo o relacionamento intergeracional.
Já a Associação Nacional de Cuidadores Informais dedica-se à defesa dos interesses e à dignificação dos cuidadores informais, nomeadamente na sensibilização para a definição e aplicação de políticas públicas, em nome de uma sociedade mais justa e solidária.