A China vai prolongar as investigações anticoncorrenciais que já levaram o país a aplicar, de forma temporária, taxas sobre as importações de brandy da União Europeia. Agora, prolonga as investigações por mais três meses, anunciou o ministro do comércio.

As investigações lançadas em janeiro vão assim ser estendidas, para já, até 5 de abril, o que é explicado pela China pela sua “complexidade”, sem explicar o que as torna tão complexas, avança a Reuters.

A China determinou, em outubro, a aplicação de taxas sobre as importações europeias de brandy — que pagam, agora, uma taxa de 40% –, o que afetou, em particular, os produtos produzidos em França, como o Hennessy e o Remy Martin. Na altura, esta decisão foi vista (e considerada pelo Presidente Emmanuel Macron) como uma retaliação depois de anunciadas taxas aos carros elétricos produzidos na China. “Pura retaliação”, disse mesmo Macron.

A Comissão Europeia avançou, formalmente, com uma queixa junto da Organizaão Mundial do Comércio.

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