O prolongamento do Conselho Europeu de sexta-feira, que terminou num acordo com o Reino Unido para este se manter na União Europeia, fez com que António Costa ficasse retido na capital belga. Já não chega a Portugal a tempo de participar nas jornadas parlamentares do PS.

O encontro dos socialistas decorreu esta sexta-feira e sábado em Vila Real e teve como convidados para o último dia o ministro das Finanças, Mário Centeno, e o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral. O primeiro-ministro encerraria as jornadas, mas devido ao prolongamento do Conselho Europeu, não conseguiu regressar de Bruxelas a tempo. Será por isso Augusto Santos Silva, número dois do Governo e Ministro dos Negócios Estrangeiros, a dirigir-se aos deputados nesta reta final.

Durante a manhã, o ministro Mário Centeno explicou aos deputados o Orçamento do Estado para este ano, clarificando as principais divergências com Bruxelas, como o saldo estrutural ou o cálculo do PIB potencial. Mas Centeno levava também uma declaração política. Nas vésperas da discussão do documento no Parlamento, o ministro das Finanças começou por falar na necessidade de diálogo. “O papel do diálogo é absolutamente crucial pela mensagem que passa sobre a estabilidade interna política que temos, com grande sucesso, nestes quase três meses”, disse.

Aos deputados disse ainda que é preciso olhar o Orçamento em conjunto com outras medidas que irão aparecer nas próximas semanas com “novos episódios de grande relevância para o país no ponto de vista reformista e de reformas económicas e que tem no Orçamento uma peça relevante”, disse.

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