“Zootrópolis”
O novo filme de animação digital em 3D dos estúdios Walt Disney inventa um mundo totalmente povoado por animais antropomorfizados, e centra-se em Zootrópolis, a grande metrópole desse mundo. Realizado por um nome “da casa”, Byron Howard, por Rich Moore, vindo das séries de televisão animadas “Os Simpsons” e “Futurama”, e pelo estreante Jared Bush, “Zootrópolis” é uma grande aposta da Disney, sendo a primeira animação dos estúdios a estrear-se em IMAX desde “O Planeta do Tesouro” (2002), e a primeira em IMAX 3D. A heroína do filme é Judy, uma coelha que quer ser a primeira da sua espécie a entrar na polícia, mas encontra todo o tipo de obstáculos e arranja um aliado inesperado. Entre os participantes do filme que fazem vozes das personagens está Shakira.
“O Filho de Saul”
O húngaro László Nemes estreia-se na realização com este drama passado no campo de concentração de Auschwitz, durante a II Guerra Mundial. Um dos prisioneiros, Saul Ausländer, trabalha num grupo que está encarregado de queimar os corpos dos mortos, e um dia deteta aquele que julga ser o cadáver do seu próprio filho. Saul está determinado a dar-lhe um funeral de acordo com os preceitos da sua fé, e para isso tem que encontrar um rabi e contar com a cumplicidade de um médico dos prisioneiros. “O Filho de Saul” ganhou o Grande Prémio do Festival de Cannes e o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro (o primeiro filme húngaro a consegui-lo) e está candidato ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro.
“Salve, César!”
Joel e Ethan Coen escrevem e realizam esta comédia passada num grande estúdio de cinema fictício dos anos 50, onde Eddie Mannix (Josh Brolin), personagem que existiu na realidade, trabalha como “fixer”. Isto é, ele trata de contrariar, abafar ou resolver tudo aquilo que sejam escândalos ou situações embaraçosas em que as “estrelas” se tenham envolvido, e fá-lo com um profissionalismo a toda a prova. Contando ainda no elenco como nomes como George Clooney, Scarlett Johansson, Ralph Fiennes e Tilda Swinton, e narrado por Michael Gambon, “Salve, César!” é uma sátira afetuosa, uma homenagem irónica dos Coen à era de ouro dos grandes estúdios de Hollywood. Foi escolhido como filme da semana pelo Observador, e pode ler a crítica aqui.