De momento, a operação está em “stand-by” e depende de a Nissan encontrar novas provas de que a Mitsubishi recorreu a falsos dados de consumos para promover os seus modelos – o que, a acontecer, poderá ditar o cancelamento do negócio. Mas se, como previsto, a marca japonesa assumir uma posição maioritária na sua compatriota já a partir de Outubro, daí resultará um novo gigante da indústria automóvel que, já no próximo ano, poderá tornar-se no segundo maior fabricante a nível mundial.

A projecção foi feita pela consultora LMC Automotive, que continua a colocar no primeiro lugar da tabela o Grupo Volkswagen. Só que, a partir de 2017, o novo consórcio Renault-Nissan-Mitsubishi deverá ascender ao segundo posto, por troca com a Toyota, e a partir daí cimentar a sua posição. Ainda segundo a mesma fonte, em 2023, as vendas do grupo franco-nipónico deverão atingir 12 milhões unidades, contra 10,8 milhões de unidades da Toyota.

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