Os bispos católicos reunidos no sínodo da família, convocado pelo Papa Francisco, aprovaram este sábado o relatório final do encontro, mas não foi alcançado um consenso relativamente ao divorciados e aos homossexuais, como era intenção de Francisco.
Em discussão estava a possibilidade de casais divorciados e recasados poderem aceder à comunhão, o sacramento da Igreja que lhes está atualmente vedado – e também uma nova atitude da Santa Sé para com os homossexuais. Era necessária uma maioria qualificada de dois terços para que essas questões fossem incluídas no relatório final do sínodo, mas não se obteve o número suficiente de votantes.
Os 183 bispos que estiveram reunidos no sínodo da família aprovaram 59 dos 62 parágrafos do documento final, que resultou de duas semanas de encontro. Citado pela agência France Presse, o porta-voz do papa, padre Federico Lombardi, disse que o relatório final foi “reequilibrado” para ter em conta a relutância dos prelados mais conservadores.
