Afinal são cinco ou sete os mortos já confirmados por Legionella? As autoridades de saúde divergem na contabilização. Se o Ministério da Saúde falava esta manhã em sete mortes já confirmadas, a Direção-geral de Saúde (DGS) continua a falar nas cinco mortes já noticiadas e refere, agora, que há mais quatro em investigação.

A Doença dos Legionários afetou até agora, e de acordo com o balanço mais recente da DGS, 302 pessoas. Desses casos, 291 estão na região de Lisboa e Vale do Tejo, três na região Norte, quatro no Centro, dois na região do Algarve e dois no estrangeiro, situa a direção-geral, acrescentando que “ocorreram, até ao momento, cinco óbitos confirmadamente por Doença dos Legionários, estando outros quatro óbitos em investigação”. Feitas as contas, a DGS fala numa “taxa de letalidade estimada de 1,7%” que “poderá alterar-se caso se venham a confirmar mais óbitos”.

Este balanço das vítimas mortais não bate certo com o que foi confirmado esta manhã pelo Ministério da Saúde e ao início da tarde pela Administração Regional de Saúde e Lisboa e Vale do Tejo, que falam em sete mortes confirmadas por Legionella. As duas mais recentes uma ocorreu no Hospital de Vila Franca de Xira e a outra no Pulido Valente.

A DGS volta a frisar que “toda a evidência sugere que o surto está circunscrito às freguesias de Póvoa de Santa Iria, Forte da Casa e Vialonga, em Vila Franca de Xira” e que “não há indícios de extensão do risco de doença para lá da zona já delimitada”.

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Militares com Legionella no Hospital militar

Três militares das Forças Armadas e a familiar de um militar da GNR estão internados no Hospital das Forças Armadas (HFAR), infetadas com a bactéria da legionela, disse esta quarta-feira fonte oficial ao Diário de Notícias.

Um dos militares, um enfermeiro da Marinha de 49 anos, está internado na unidade de Cuidados Intensivos. Há ainda um outro militar da Marinha e um do Exército entre os infetados.