Diego Armando Maradona e Claudia Villafañe casaram em 1984, já o craque argentino tinha assinado pelo Nápoles — e estava viciado em cocaína, mas isso só viria a ser do conhecimento público muito mais tarde.

Divorciaram-se 30 anos, duas filhas e muitas infidelidades depois, mas permaneceram amigos. Tanto que Claudia continuou a administrar o dinheiro de El Pibe, que a acusa agora de o ter roubado, num total de 80 milhões de pesos (cerca de 3,8 milhões de euros), entre 2000 e 2015. “Administração fraudulenta” é do que está acusada a mãe de Dalma, hoje com 30 anos, e de Giannina, 28.

Foi por desconfiar que a filha mais nova, ex-mulher do também internacional argentino Kun Agüero, atualmente a jogar no Manchester City, ajudou a mãe e “obstruiu as investigações”, que Maradona veio agora, através do seu advogado, pedir que também Giannina fosse detida.

“Parece-lhe lógico que uma das filhas tenha viajado em pleno processo? Repare que a prisão preventiva está indicada para casos de obstrução à justiça ou para situações em que exista perigo de fuga. No meio do caso Giannina Maradona sai da Argentina na segunda-feira, dia 31 de agosto, e volta poucas horas depois. O que foi fazer ao Uruguai? Turismo? Acho outra coisa: acho que podes ter uma conta num banco do Uruguai, o teu filho vai lá, levanta o dinheiro e deposita-o noutro sítio. Se isto for verdade, se a teoria for confirmada, se existir uma outra conta como achamos que existe, não pode haver outro desfecho que não a prisão preventiva”, disse Matías Morla, advogado de Maradona ao canal América TV, em Buenos Aires.

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A filha de Maradona respondeu ao advogado — e ao pai — no Twitter e com descontração: “Sabem onde eu moro. Venham quando quiserem“.