Depois de se terem começado a ouvir explosões e tiros junto ao supermercado onde um homem estava barricado com diversos reféns, a polícia confirmou que o sequestrador foi morto. Segundo a Sky News, haveria um segundo homem barricado que terá fugido.

Entre os reféns, pelo menos quatro terão morrido, enquanto outros foram libertados – dos quais quatro estarão feridos em estado muito grave -, o que levanta dúvidas sobre o real número de pessoas que estava a ser sequestrada naquele local. Inicialmente, as fontes policiais diziam que eram apenas cinco a seis pessoas.

O momento em que a polícia começou o assalto ao supermercado foi captado por muitos jornalistas que se encontravam no local.

Um homem com ligações aos irmãos que estiveram cercados pela polícia a 40 quilómetros de Paris, suspeitos do atentado ao Charlie Hebdo – entretanto mortos -, esteve barricado num supermercado judaico em Porte de Vincennes, na zona leste da capital francesa. O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, desmentiu as notícias – que citavam fontes policiais – de que haveria dois mortos.

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Acredita-se que será o mesmo homem que matou uma polícia no centro de Paris, na quinta-feira, em Montrouge. Tem 32 anos e chama-se Amedy Coulibaly. Chegou a pensar-se que estava acompanhado de uma mulher de 26 anos, Hayat Boumeddiene, mas essa informação foi entretanto desmentida.

Coulibaly nasceu em Juvisy-sur-Org, a 18 quilómetros de Paris, o sétimo de uma família de 10 filhos. Foi preso em 2008 e no cadastro contém oito condenações por roubo qualificado e posse de droga. Conheceu Cherif Kouachi, um dos alegados autores do ataque ao Charlie Hebdo, na prisão, onde se tornaram amigos.

Segundo a Associated Press, que cita a polícia parisiense, o homem ameaçou matar os reféns se a polícia interviesse no local onde estavam barricados os dois irmãos suspeitos de terem sido responsáveis pelo ataque ao Charlie Hebdo. Os dois casos estão, portanto, claramente ligados.

Segundo uma jornalista do Financial Times presente no local, fontes policiais dizem que o homem tomou seis reféns. Outros relatos apontam para cinco reféns. Com a confirmação de que quatro pessoas morreram e de que outros reféns foram libertados, o número real permanece uma incógnita.

Foi divulgada uma foto do homem suspeito do ataque ao supermercado.

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