Manoel de Oliveira, cineasta português, era o mais velho do mundo em atividade até esta quinta-feira, dia em que morreu com 106 anos de idade. O histórico cineasta foi também o único no mundo a percorrer a transição do cinema mudo ao sonoro e do preto-e-branco à cor.

Relembramos algumas das reflexões de Manoel de Oliveira:

Cinema

  • “Eu não fui um bom piloto, mas há um lugar onde dirijo bem: o cinema.”
  • “O cinema só trata daquilo que existe, não daquilo que poderia existir. Mesmo quando mostra fantasia, o cinema agarra-se a coisas concretas. O realizador não é criador, é criatura.”

Vida

  • “A vida é uma derrota.”
  • “O verdadeiro criador é inquieto. Inquietação é vida.”
  • “Prefiro o paraíso pelo clima e o inferno pelas companhias.”

Dinheiro

  • “É mais importante a saúde do que o dinheiro. Uma pessoa com saúde pode dormir na soleira de uma porta. E um ricalhaço doente pode não ter posição na cama.”

Liberdade

  • “Hoje a liberdade é tida como um direito absoluto. Mas não há liberdade absoluta. A liberdade não é sequer um direito. A liberdade é um dever, um dever fortíssimo. A liberdade é o respeito pelo próximo. O Espinoza dizia: nós supomo-nos livres porque ignoramos as forças que impedem os nossos atos. De maneira que há forças que nos são estranhas, não somos nós. Eu sinto-me um joguete, uma marioneta. Sou conduzido por forças que ignoro. Eu sinto isso, eu pressinto isso.”

As citações foram compiladas através de fontes da revista Veja, da Notícias Magazine (DN/JN), do site Wikiquote, do site frasesfeitas.com.br, e dos jornais Expresso e Público.

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