É o segundo número mais alto desde 1989. Apesar de haver mais candidatos do que no ano passado, foram menos os que conseguiram entrar. Nesta primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior público ficaram colocados 49.452 alunos — o segundo valor mais alto em três décadas, num ano em que houve mais de 64 mil candidaturas. O mesmo não pode ser dito se olharmos para a percentagem de colocados: só 77% dos alunos que tentaram entrar conseguiram, o valor mais baixo desde 2001 (quando 76,5% dos candidatos ingressaram no ensino superior).
Em relação ao ano passado, houve quebras, ainda que ligeiras: menos 1.443 candidatos e menos 1.512 colocados na primeira fase do concurso nacional de acesso. A percentagem de colocados também diminui de 81% para 77%.
Quanto às escolhas, 82% dos estudantes foram colocados numa das suas três primeiras opções, quando em 2020 tinham sido 85%. Exatamente metade dos alunos (24.739) conseguiu lugar na primeira opção, valor que no ano anterior tinha sido de 51%.
Olhando para o sistema de ensino, 30.030 alunos entraram em universidade e 19.422 em institutos politécnicos (60,7% versus 39,3%).
Se não recebeu os resultados da sua candidatura por email ou via SMS, que começaram a ser enviados, como habitualmente, ao final da tarde, pode ver se está entre os colocados no site da Direção Geral do Ensino Superior (DGES). Na tabela abaixo pode pesquisar o curso pretendido e ver qual foi a nota de entrada do último candidato. Se não entrou, a partir de segunda-feira, dia 27 de setembro, e até 8 de outubro pode candidatar-se na 2.ª fase do concurso de acesso ao ensino superior.
As vagas disponíveis podem ser consultadas através deste link do Observador.
[Veja aqui quantas pessoas foram colocadas em cada curso e qual a nota do último colocado. O gráfico é interativo, pode fazer uma pesquisa no campo indicado ou escolher outra ordenação clicando nas setas do cabeçalho.]