A encerrar um ano recheado de gastronomia, música e encontros em torno dos fire pits, o Chefs on Fire realiza uma edição pop-up em Vila Nova de Foz Côa. Regressando a um lugar onde o festival mais sustentável de Portugal já fez muita gente feliz, o Chefs on Fire Foz Côa pretende chegar a mais pessoas e consistirá, desta vez, numa programação de dois dias, 19 e 20 de outubro, nos jardins do Museu do Côa.

Rodeados de arte rupestre e inundados pela beleza do grande vale do Douro, a edição de Foz Côa é ainda mais especial porque evoca, de mais do que uma maneira, o espírito com se criou este festival. É um verdadeiro regresso aos primórdios da relação entre o homem e o fogo, num ambiente em que a natureza e a herança de povos ancestrais têm uma presença de peso. Dir-se-ia que aqui, em Foz Côa, o Chefs on Fire faz ainda mais sentido.

A programação desta edição pop-up é um pouco mais reduzida do que as dos pop-ups realizados ao longo de 2024, ano em que o Chefs on Fire se estendeu até à internacionalização – no início de outubro, realizou-se o Chefs on Fire Madrid. O formato mais condensado de Foz Côa, combinado com o lugar onde se realiza, no Museu do Côa, atribui ao festival um caráter intimista. Ainda assim, a programação dete ano é mais alargada do que a da edição anterior.

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Divididos pelos dois dias do festival, há quatro chefs no fire pit e quatro concertos no palco. Os dois chefs de cada dia dão ambos conta de almoço e jantar. Já os músicos distribuem-se de maneira distinta, com um concerto diferente para cada refeição.

No dia 19, Lídia Brás, do Stramuntana (Vila Nova de Gaia), e David Jesus, do Seiva (Leça da Palmeira), mostram os seus dotes no fogo, enquanto Margarida Campelo, ao almoço, e Milhanas, ao jantar, sobem ao palco para os respetivos concertos.

No dia 20, é a vez de Alexandre Silva, do Loco, e Vítor Adão, do Plano, ambos restaurantes em Lisboa, mostrarem como se cozinha no fogo, à maneira dos povos ancestrais. Sim, porque esta edição do Chefs on Fire Foz Côa vai contar com a supervisão de Pedro Cura, que irá avaliar os prehistoric skills de cada um dos chefs e garantir que são seguidas as práticas de confeção mais fiéis ao período paleolítico ao longo dos dois dias. Com o fogo não se brinca.

Chefs on Fire Foz Côa

Chefs on Fire Foz Côa 2023 © Luís Ferraz

No palco, no mesmo dia 20, S. Pedro atua à hora do almoço, enquanto o concerto do jantar é assegurado por Joana Espadinha, garantindo mais um dia de grande música portuguesa no Chefs on Fire, como é, aliás, tradição e imagem de marca do festival.

Os bilhetes são vendidos para refeições individuais, almoço ou jantar, de cada um dos dias. Cada bilhete custa €35 e dá acesso a uma refeição com 4 doses de comida (carne, peixe, vegetariano e sobremesa). Crianças dos 6 aos 12 anos pagam €20, com direito a duas doses de comida mais uma bebida e acesso à zona kids. Crianças até 6 anos não pagam.

Este regresso do Chefs on Fire Pop-Up Foz Côa representa uma versão duplicada da edição anterior. Depois do sucesso do ano passado, a organização do festival alargou o Pop-Up para dois dias, permitindo assim aumentar a possibilidade de adesão a mais pessoas das comunidades locais. A programação é inspiradora, repleta de boa música e chefs à volta da fogueira. A festa e o espírito de comunhão estão garantidos.