2010
Uma bola de espelhos no Coliseu
“Tocar nos Coliseus é sempre uma festa em jeito de celebração. Cada espectáculo é desenhado como se estivesse a fazer isto pela primeira vez, uma odisseia incrível até apagarem as luzes e dar o primeiro acorde.”
2012
A dois
“Fiz inúmeras colaborações ao longo dos anos e os duetos são os meus preferidos. Gosto da ideia do dueto, sempre me lembrou algo antigo e musicalmente romântico. Aqui na foto vemos um ensaio relâmpago com Mallu Magalhães para o Rock in Rio. Dois dias depois estaríamos a gravar um tema juntos.”
2010
Beastie Boy
“Já fiz quase de tudo em cima do palco, mas gosto particularmente de encarnar personagens. Este era o boxeur que, ao vivo, se transformava num DJ ao som dos Beastie Boys. E sim, era tão divertido quanto soa.”
2011
Sozinho (mas pouco)
“Todos os meus espectáculos têm uma personalidade diferente e este foi um dos meus preferidos. ‘A Man, A Thousand Instruments and a Polaroid Camera’ era um one-man-show onde tocava tudo e construía canções à frente do público. Foi um dos meus preferidos até hoje e foi uma das digressões mais longas que fiz.”
2009
Planos e unhas pintadas
“No jogo das personagens, gosto quando as pausas revelam uma certa normalidade. Neste caso, eu e a Rita Lino, artista e protagonista do vídeo ‘Stop 4 a Minute’, almoçamos e discutimos o que vamos fazer nessa tarde. Fiquei com as unhas pintadas durante uns 10 dias, o que deu lugar a muitas situações insólitas.”
2008
Rocket Man
“Outro dos personagens insistentes nos meus espectáculos foi o astronauta. ‘Rocket Man’ foi a única versão que gravei em disco a solo, apesar de fazer inúmeras versões em palco ao longo da minha carreira. Este era sempre um dos meus momentos favoritos, aqui apanhado pela Rita Carmo no Festival Sudoeste.”
2007
De trás para a frente
“Na filmagem de ‘Rocket Man’, um dos vídeos que mais gostei de realizar, uma extensão da minha visão musical. Não tínhamos grande orçamento para o videoclip, por isso inventei algo que envolvia comida e tintas comestíveis. Foi feito num plano só e cantado de trás para a frente.”
2006
A música e o resto
“O concerto da Aula Magna foi uma viragem. Foi por esta altura que resolvi trazer o meu mundo plástico para o palco: câmaras de vigilância nos músicos, entradas cinematográficas, um fato branco para cantar Roy Orbison, de tudo um pouco. Na foto, o ensaio com Rita Redshoes ao piano.”
2005
Humanos
“Fazer parte dos Humanos foi uma oportunidade de sonho. Aceitei fazer parte do projecto antes de ouvir os temas, talvez por ser um grande fã do Variações e dos artistas envolvidos. Numa decisão tomada num célebre jantar em Lisboa, aceitámos ir para a frente com estes espectáculos ao vivo.”
1998
Um mar de gente
“Cerca de 6 meses após a estreia de ‘Silence Becomes It’, tocámos no Pavilhão Atlântico, hoje Altice Arena. Na altura, fui muito incrédulo na ideia de que uma banda que tinha acabado de editar o seu primeiro disco pudesse encher um recinto com aquela dimensão. Fui surpreendido pelo mar de gente que encheu a sala.”
2000
Only Pain is Real
“Nos ensaios para a gravação de ‘Only Pain Is Real’, o difícil segundo disco dos Silence 4. De repente, estava numa banda de tamanho sucesso e a fazer canções sob o olhar atento de tantos. No entanto, dentro daquelas portas, era a mesma banda. Nunca arranjámos um aquecedor decente, daí os casacos e camisolas.”
1997
Com o mestre
“Quando convidámos o Sérgio Godinho para escrever para os Silence 4, nunca pensei que acontecesse. O nosso baixista Rui Costa foi o mais insistente com essa ideia. Lembro-me de ir a casa do Sérgio para discutir a letra e a forma como a canção funcionaria. Foi um sonho tornado realidade vê-lo entrar no estúdio.”
2000
“Smile, you’re on candid camera”
“Fiz esta foto propositadamente para a edição especial de ‘Only Pain Is Real’. Havia uma quantidade enorme de media que me rotulavam como uma espécie de ‘poster boy’ e que passava ao lado do que estava realmente a tentar fazer: música. Por isso decidi fazer esta foto de forma a distorcer essa imagem.”
1998
No início
“Uma das primeiras fotos dos Silence 4, tirada com uma polaroid na casa da Reixida, local de ensaio que viria a tornar-se numa espécie de hub criativo para muitas bandas e projectos artísticos de Leiria. Cedida pelo Engenheiro José Ribeiro Vieira, foi aqui que a banda fez o seu primeiro mini-concerto.”
2015
TV realidade
“No lançamento de ‘Futuro Eu’, discutiu-se o que poderíamos fazer para promover o meu primeiro disco em português. Resolvi fazer o meu próprio reality-show de 24 horas transmitido na internet. Por lá passaram convidados. Um dos meus momentos favoritos contou com a participação amável da atriz Inês Castel-Branco.”
2015
Da Noruega, com amor
“Num concerto na Noruega, uma portuguesa pede uma canção que raramente toco, ‘When U hit the floor’. Convidei a rapariga para subir ao palco e poder tocar a canção perto dela. Aconteceu qualquer coisa de emocionante. Interrompi a meio para nos recompormos. Foi um dos momentos mais bonitos que vivi em palco.”
2014
Feliz Natal
Quando fiz o primeiro vídeo de Natal, não antecipei o impacto que teve. Foi de tal forma que, todos os anos, recebia centenas de mensagens a perguntarem pelo próximo. Tornei estes vídeos num passatempo pessoal. Este foi um dos meus preferidos, a ‘Christmas Tree’ tocada por Davids vestidos de árvore de Natal.”
2015
O clube
“No lançamento do álbum ‘Futuro eu’ resolvi ir de surpresa até casa de 10 membros do Amazing Cats Club, uma espécie de clube que junta as pessoas em redor da minha música. Foi uma experiência inesquecível, onde toquei algumas canção novas no sítio onde são ouvidas pelas pessoas que me seguem mais atentamente.”
2009
“Dá-me essa máquina fotográfica”
“Tocar ao vivo é das coisas mais incríveis da minha actividade. Durante a digressão de ‘Between Waves’, levei máquinas descartáveis e fotografei os bastidores e o espectáculo para depois lançar a máquina ao público. Quem ficasse com a máquina usava o resto do rolo para fotografar o que quisesse.”
2018
Made in Japan
“Quando escrevi o disco ‘Radio Gemini’, sabia que era uma proposta diferente do que era habitual. Foi por isso que gravei o videoclip de ‘Oh My Heart’ num local completamente estranho. Rumei ao Japão. Gravado em Tokyo, Kobe, Kyoto e Osaka, acabou por tornar-se num dos meus vídeos mais emblemáticos e populares.”