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Leonel de Castro

Leonel de Castro

Diário do Porto. Em dia de balanço, Moreira afasta-se do PSD e aponta o dedo a Pizarro

Álvaro Almeida aproveitou para se colar a Rio, Moreira renegou o PSD e atacou Pizarro. Tal como Teixeira Lopes, que o chamou catavento. Ilda esteve junto de trabalhadores e Pizarro andou de bicicleta.

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A verdadeira campanha está na rua há semanas, mas o primeiro dia oficial de campanha eleitoral foi esta terça-feira. Começa a contagem decrescente até 1 de outubro. No Porto, já houve trocas de acusações duras entre o Bloco de Esquerda e Rui Moreira, enquanto o candidato do PS, Manuel Pizarro, apresentava o programa. Esta terça-feira, o independente pelo PSD Álvaro Almeida começou o dia com uma (espécie de) arruada. Pizarro andou a pedalar por uma cidade com menos trânsito e o presidente da câmara, Rui Moreira, aproveitou a sessão de balanço para atacar Pizarro e Álvaro Almeida. A comunista Ilda Figueiredo encontrou-se com trabalhadores de um call center. Teixeira Lopes, do Bloco de Esquerda, esteve com Catarina Martins que chegou de Gaia para atravessar a ponte D. Luís e seguir com o candidato para o centro histórico. A coordenadora do Bloco regressou à sua cidade.

Moreira sobre alianças com o PSD: “De forma alguma”. E ainda o ataque ao ciclista Pizarro

A promessa: “Uma campanha discreta, sem grandes arruadas, bombos e bandeiras”.

A frase: “Coligações com este PSD? Com esta concelhia do PSD? Não. Absolutamente”, disse Rui Moreira.

Os afetos: Ainda a dar os primeiros passos na estada, Rui Moreira visitou um centro de convívio de reformados e divertiu-se a jogar dominó e a meter conversa com quem o abordava. O ambiente era controlado, mas o autarca superou o teste.

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O que correu bem: Na sessão de balanço dos quatro anos de mandato, Rui Moreira deixou a parte nobre do discurso reservada para as críticas aos adversários, desviando as atenções das promessas que efetivamente não cumpriu. A presença e o apoio declarado de Luís Artur Pereira, ex-líder do PSD na Assembleia Municipal do Porto — que entretanto se afastou dos sociais-democratas –, dá mais força à candidatura.

A menos de duas semanas das eleições autárquicas de 2017, os candidatos à Câmara do Porto vão colocando as peças de dominó em cima da mesa com o objetivo de ver quem soma mais pontos no final. Esta terça-feira, na primeira ação oficial de campanha, Rui Moreira aproveitou a tarde para visitar o Centro de Convívio de Reformados do Porto e chegou mesmo a desafiar os craques da casa para uma partida de dominó. Acabou copiosamente derrotado, como era expectável, mesmo perante os apelos de quem assistia à partida. “Veja lá se perde o jogo que ele é presidente“. Nada feito. No final, o vencedor ainda se tentaria desculpar com alguma condescendência à mistura: “Oh, já estou treinado…”. Rui Moreira encaixou com fair-play o desaire no jogo a feijões e seguiu em frente.

A 1 de outubro, no entanto, já não se joga a feijões. “É altura de fazermos campanha“, vai repetindo Rui Moreira perante os simpatizantes, uma forma subtil de fazer soar as trombetas de guerra. E a disputa eleitoral já se nota, aqui e a ali, no discurso do candidato: o presidente da Câmara Municipal do Porto não perde uma oportunidade para infligir golpes aos adversários sempre que desafiado.

Desta vez, no centro de convívio, não foi diferente. Quando confrontado com a colagem que Álvaro Almeida tem feito à herança de Rui Rio, o autarca foi cáustico: “Não me incomoda nada. Acho perfeitamente normal. Ainda bem para ele. O candidato do PSD faz bem em puxar os galões de outrem. Acho perfeito”. Em cheio no coração da campanha do candidato independente.

Moreira iria ainda mais longe. Desafiado a comentar uma possível aliança com o PSD em caso de vitória sem maioria absoluta, Rui Moreira descartou por completo. “Com este PSD? Com esta concelhia do PSD? Não. Absolutamente. De forma alguma“. Resta saber se as contas finais do dominó político vão trazer condições de governabilidade à cidade ou contribuir para a secção de promessas irrevogáveis da política portuguesa.

Álvaro Almeida não seria alvo único, ainda assim. Quando recordado que faltou a um debate televisivo para assistir, na qualidade de presidente da Câmara do Porto, a um jogo da seleção nacional no Estádio do Bessa, Rui Moreira disparou contra o antigo aliado, Manuel Pizarro. “Acho surpreendente que se aponte isso. Esta manhã estive num debate na Câmara Municipal até às 13h30 e houve um candidato que se ausentou para ir fazer campanha eleitoral. Acho que é um pouco estranho”, sugeriu o autarca, referindo-se ao facto de o socialista ter participado esta terça-feira numa ação de campanha em que andou de bicicleta.

Entretanto, fonte oficial da campanha de Manuel Pizarro garantiu ao Observador que o vereador se ausentou às 11h45 e que a reunião terminou logo depois, às 12 horas. É mais um capítulo colorido e secundário da recente separação dos dois antigos parceiros de governação.

Mas as referências a Pizarro e a Álvaro Almeida não se esgotaram durante a visita ao centro de convívio. Ainda aos jornalistas, Moreira disse estar apostado numa campanha discreta, “sem grandes arruadas, bombos e bandeiras“. “Acho que as pessoas estão cansadas disso. Não temos parafernália, não há barulho, nem há ruído”, assegurou o autarca, antes de avançar com uma explicação para a forma aparentemente fria com que têm sido recebidos alguns candidatos: “As pessoas deixaram de olhar com clubite para as eleições. Isso para um movimento independente como o meu, é excelente. Acho que os partidos estão em crise e se não encurtarem caminho e se não perceberem o que está a suceder isto pode agravar”.

Rui Moreira tinha ainda reservada para a parte da tarde uma sessão de balanço do mandato na sede de campanha da candidatura. E voltou à carga. “Há candidatos que dizem que cumprimos 86% do programa deles [Manuel Pizarro] e há quem diga que não cumprimos nada e que andam há quatro meses a dizer que nós só cumprimos uma medida [Álvaro Almeida]. Transformar estas coisas em contabilidade não me parece muito honesto, mas não temos nenhum problema com isso. A verdadeira contabilidade faz-se no dia 1 de outubro“, atiraria Moreira.

Moreira: um terço das principais promessas por cumprir no Porto

Houve ainda tempo para uma última tirada, esta dirigida diretamente a Manuel Pizarro, que tem puxado para si os louros do trabalho feito na área da habitação social — pasta de que era vereador até à cisão com Moreira. “Há aqueles que acham que só eles é que fizeram bem. Se alguém que acha que fez alguma coisa sozinho, pois bem terá o mérito de nós dizermos que não fazemos política assim”, rematou o presidente da Câmara Municipal do Porto.

Estava deixado o recado. Isto numa sessão que contou com a intervenção de Luís Artur Pereira, ex-líder da Assembleia Municipal do PSD durante os últimos quatro anos, que entregou recentemente o cartão de militante social-democrata e se aliou a Rui Moreira contra aquilo que disse ser na altura o “radicalismo” em que mergulhara o partido no Porto — mais uma crítica dirigida diretamente a Álvaro Almeida. Esta tarde, não foi diferente. Sem nunca o nomear, Artur Pereira desmentiu aqueles que dizem que o único aspeto positivo da governação de Moreira foi não ter estragado o que Rio deixara. “É a mais pura das mentiras“, sentenciou o ex-PSD. “Rui, parabéns pelo teu trabalho, tu foste um excelente presidente da Câmara“, rematou.

Pode ler aqui como foi a campanha de ontem no Porto:

Rui Moreira: “Acusações do Bloco? Só me posso rir”

João Teixeira Lopes: “Não é verdade [que o voto útil nestas eleições seja para o PS]”

A queixa: “Rui Moreira diz que ninguém está a ser expulso. Há tantas pessoas a serem expulsas do Porto!”

A promessa: Monitorizar as pessoas que se encontram em situação de risco, criar uma rede municipal de apoio aos idosos e construir 2500 casas, das quais um milhar será para habitação social e o resto para arrendamento a preços controlados.

A frase: Não é do candidato, mas de Catarina Martins. “Acho que até podemos ir bem mais longe do que um vereador do BE na Câmara do Porto”

O que correu mal: Estavam previstas visitas, no plural, a moradores afetados com a pressão do alojamento local no Centro Histórico. No entanto, a arruada terminou pouco depois da primeira e única visita a uma idosa, que teve de lutar em tribunal para se manter num prédio quase todo entregue a alojamento local.

Se Moreira se afasta do PSD, João Teixeira Lopes foge de Moreira e de Pizarro como o diabo foge da cruz. Já lá vamos. Primeiro há arruada, de um lado ao outro do Douro, com bandeiras ao alto, vários militantes e até uma banda a abrir caminho, com direito a gaita de foles. Catarina Martins veio unir Porto e Gaia e passear-se com os seus dois candidatos, um de cada lado. O Bloco de Esquerda nunca conseguiu eleger um vereador em nenhuma das duas cidades, mas a líder bloquista está confiante. Pelo menos na margem norte. “Acho que até podemos ir bem mais longe do que um vereador do BE na Câmara do Porto”, disse aos jornalistas.

Na rua, nem João Teixeira Lopes nem Renato Soeiro. Catarina Martins é o centro das atenções e algumas pessoas — não muitas, já que o trajeto se faz entre as caves Sandeman e a Ribeira, zona de turistas estrangeiros àquela hora — vão ter com ela, ora a queixarem-se de que há quem queira tomar-lhes a casa, ora para dizer que gostam muito de a ouvir falar. Ela ouve, agradece e, do lado de Gaia, aproveitou sempre para apresentar Renato Soeiro, menos conhecido dos eleitores. Chegados ao lado do Porto, onde João Teixeira Lopes tem sido tradicionalmente o candidato bloquista ao Porto, há menos apresentações a fazer e um objetivo: contactar com moradores que estão a ser pressionados a sair das suas casas para que sejam transformadas em alojamento local.

Rui Moreira diz que ninguém está a ser expulso. Há tantas pessoas a serem expulsas do Porto! Nós temos queixas e até já há escritórios de advogados especializados nessa pressão quotidiana. Esta senhora está protegida pela idade, outros não estão”, diz João Teixeira Lopes ao Observador, depois de os jornalistas serem convidados a subir ao apartamento de uma idosa, na Ribeira, que teve de ir a tribunal para se manter na casa onde mor há 57 anos. Ainda assim, perdeu metade do espaço que tinha. A metade que tinha vista para o rio. Tirando o apartamento da vizinha do terceiro andar, o resto é tudo alojamento para turista.

“O Dr. Rui Moreira parece acreditar que o mercado resolve tudo e que estas pessoas que saem estão à procura, como ele diz, de outros cenários mais estimulantes. Não há nada de estimulante nisto, são pessoas que querem continuar aqui e que têm de ir morar para as periferias contra a sua vontade. Isso é uma expulsão, evidentemente.”

Se for eleito, propõe que a Câmara do Porto monitorize as pessoas que se encontram em situação de risco, quer criar uma rede municipal de apoio aos idosos e construir 2500 casas, das quais um milhar será para habitação social. Sempre que pode, João Teixeira Lopes demarca-se de Rui Moreira e de Pizarro, apresentando-se como a verdadeira alternativa de esquerda. No tema da habitação, critica a proposta de Pizarro de construir 3000 fogos por serem em parceria público-privada. “Só com uma proposta de habitação totalmente pública é que teremos a certeza que as rendas são acessíveis e de que os pobres não vão ficar com os piores apartamentos. A esta senhora foi-lhe retirado o melhor apartamento, com vista para o rio”, lembrou.

À declaração de Pizarro na apresentação do seu programa, em que o socialista disse representar o voto útil nestas eleições, o bloquista responde com um imediato “Não é verdade”. Descreve Manuel Pizarro como “um catavento” que “já disse que sonhava de vez em quando com uma aliança à esquerda”, mas que nos debates “disse que estava disposto a voltar a coligar-se com Rui Moreira”, e lembra o que o candidato do PS tem dito que 87,4% do seu programa estava a ser cumprido por Rui Moreira. “Isso é um sinal da desistência por parte do PS de ter um projeto para o Porto que não seja da direita do CDS, da direita monárquica que está na órbita de Rui Moreira. Mostra que não merece a confiança dos eleitores e que os seus votos podem ir parar ao bolso de Rui Moreira.

Proibir automóveis? Primeiro é preciso criar alternativas, defende Pizarro

A frase: “Irei algumas vezes, sem dúvida nenhuma [de bicicleta para a Câmara do Porto]”

O que correu mal: Para além de uma falsa partida na bicicleta, Manuel Pizarro chegou à ação de campanha de carro.

A queixa: “A situação é caótica” e Rui Moreira “não tomou medidas” para resolver os problemas de mobilidade. O transito tem piorado na cidade.

A promessa: Criar alternativas de transporte público e partilhado no Porto, antes de proibir a entrada de carros na cidade. E prolongar a linha de elétrico do Carmo e da Batalha até ao Infante, na Ribeira.

Manuel Pizarro partiu para o primeiro dia oficial de campanha de bicicleta. E até deixou uma promessa: “Irei algumas vezes, sem dúvida nenhuma [de bicicleta para a Câmara do Porto]”. Só não especificou se a promessa vale só caso seja eleito presidente, ou se também irá pedalar se for eleito vereador.

Em rigor, o candidato socialista só andou um minuto sobre duas rodas — “eu juro que sei andar de bicicleta”, comentou, depois de uma falsa partida numa bicicleta elétrica. Para chegar a tempo à ação de campanha sobre mobilidade, saiu mais cedo da reunião de Câmara — depois de deixar ao colega de vereação Correia Fernandes a indicação do sentido do seu voto nos pontos que faltavam — e fez-se transportar de carro até ao CEIIA – Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel, no concelho vizinho de Matosinhos. Ali sim, uma voltinha de bicicleta, para a fotografia.

Antes do exercício físico, o exercício crítico. “A Câmara Municipal do Porto não foi capaz de se atualizar” para enfrentar o agravamento do trânsito no Porto. “A situação é caótica” e Rui Moreira “não tomou medidas”, pelo que “a mobilidade está comprometida”, diz o socialista que fez parte do executivo que agora está a criticar.

Mas antes de partir para a proibição de carros na cidade, Pizarro quer implementar novas modalidades de transporte, onde se inclui a partilha e as bicicletas elétricas, mais amigas das subidas e descidas do Porto. Defende também mudanças de sentidos e sinais na cidade, e uma aposta maior no elétrico, que deveria ligar o Carmo e a Batalha ao Infante. Se o socialista for presidente, deixa a promessa. E um lema: “Devemos deixar a proibição para a última linha. Primeiro é preciso criar alternativas.”

Álvaro Almeida: “Rui Rio? Olhe, que ele agora é nosso apoiante…”

A promessa: Proteger as lojas tradicionais através da reabilitação urbana dos prédios devolutos nas proximidades e da regulação do trânsito e do estacionamento nas ruas mais concorridas.

A frase: “Rui Moreira é muita vaidade. Olhe, uma vez votei no Sócrates e foi uma desilusão. E aqui foi igual”, ouviu Álvaro Almeida de uma lojista.

Os afetos: Não são o forte de Álvaro Almeida. Abraços? Nem por isso. Beijinhos? Nem vê-los. E os diálogos, esses, foram quase todos mantidos por Alberto Machado, presidente da junta de Paranhos.

O que correu bem: O facto de algumas pessoas associarem a candidatura de Álvaro Almeida à herança de Rui Rio. É fórmula que o candidato está a explorar e que lhe pode valer alguma simpatia entre o eleitoral tradicional do PSD.

As ações de campanha na rua costumam ser ingratas para quem anda na estrada. Na melhor das hipóteses, os candidatos (sobretudo os menos favoritos e pouco conhecidos) esbarram na indiferença de quem recebe — a custo, e sem levantar os olhos — brindes, panfletos e apertos de mão. Álvaro Almeida, independente pelo PSD, está a ter um início de campanha tímido, com pouca mobilização e sem a força do aparelho partidário. A receção tem sido pouco mais do que morna.

Esta terça-feira, no dia em que arranca oficialmente a campanha eleitoral, a experiência do economista na freguesia de Paranhos foi assim. Numa ação centrada nos desafios que se colocam ao comércio tradicional, Álvaro Almeida visitou tudo o que era estabelecimento: cafés, mercearias, lojas de roupa, peixarias, cabeleireiros, mais cafés e mais mercearias. Registou as queixas dos comerciantes sobre os problemas de trânsito e de estacionamento que afastam a clientela, trocou uma ou outra palavra de circunstância, cruzou-se com alheiras de Vinhais — “hummm, alheira”, chegou a suspirar — e seguiu em frente, para o aperto de mão seguinte, repetindo o ritual uma e outra vez.

Alberto Machado, presidente da junta de Paranhos, dirigia a comitiva a cada nova incursão. E foi ele quem arrancou o que todos queriam ouvir — uma crítica ao presidente da câmara do Porto. “Rui Moreira é muita vaidade. Olhe, uma vez votei no Sócrates e foi uma desilusão. E aqui foi igual. Temos de mudar a câmara municipal”, queixou-se uma comerciante, entre prateleiras vergadas pela mercearia. O presidente da junta aproveitou a deixa: “Por isso é que Rui Rio deixou de o apoiar“, disparou Alberto Machado.

Estava reencontrado o filão que deverá acompanhar toda a campanha de Álvaro Almeida: o candidato apoiado pelo PSD quer afirmar-se como verdadeiro herdeiro de Rui Rio, depois de quatro anos em que Rui Moreira pouco ou nada fez para dar continuidade à herança do antecessor. Na peixaria ao lado, o economista aproveitou a dica de Alberto Machado e tentou arregimentar tropas entre clientes: “Gostava do dr. Rui Rio? Olhe, que ele agora é nosso apoiante“, chegou a dizer. Resta saber se a colagem a Rui Rio será suficiente para derrubar Moreira.

Antes, em declarações aos jornalistas, Álvaro Almeida já tinha ensaiado precisamente esse discurso, garantido que a sua candidatura representa “a tradição de boa governação do PSD“. Como tal, essa marca de água será a garantia de que, se vencer, terá capacidade para executar todo o programa. “Capacidade de execução que o atual executivo não tem“, defendeu o economista.

No dia em que o Observador faz o balanço dos quatro anos de mandato de Rui Moreira, o candidato do PSD voltou a elencar as promessas por cumprir do atual executivo, como a reabilitação do Bolhão, do Matadouro ou a expansão da linha de metro. Para Álvaro Almeida, de resto, Moreira limitou-se em muitos casos a dar uma continuidade tímida à herança deixada por Rui Rio.

Pode ver aqui “Caça ao Voto”, o comentário do Observador no arranque da campanha das autárquicas:

https://observador.pt/videos/caca-ao-voto/cac%CC%A7a-ao-voto-o-novo-programa-do-observador-sobre-as-autarquicas/

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