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Desde 2015 que a percentagem de estudantes fora do sistema de Ensino Superior um ano após iniciar o curso descia consistentemente
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Desde 2015 que a percentagem de estudantes fora do sistema de Ensino Superior um ano após iniciar o curso descia consistentemente

RAQUEL MARTINS/OBSERVADOR

Desde 2015 que a percentagem de estudantes fora do sistema de Ensino Superior um ano após iniciar o curso descia consistentemente

RAQUEL MARTINS/OBSERVADOR

Inversão de marcha. Número de universitários que abandona curso no 1.º ano aumenta com a pandemia

Nas licenciaturas, o abandono escolar vinha a a reduzir-se nos últimos anos. No último ano letivo, a percentagem de desistências durante o 1.º ano de estudos subiu de 8,8% para 9,1%.

Há duas versões da história quando se olham para os novos dados do Ensino Superior. A boa, quando a comparação é feita com o ano de 2014/15, e a má, quando a comparação é feita com o ano anterior. Um dos exemplos é o abandono escolar logo no ano seguinte ao início do curso. Se olharmos para o ano letivo 2014/15 — aquele que terminou pouco antes de António Costa se tornar primeiro-ministro de Portugal a 26 de novembro de 2015 — o percurso é positivo. Nas licenciaturas, a taxa de abandono escolar era de 10,5%. Cinco anos depois está nos 9,1%. O pormenor que falta nesta leitura é o caminho que junta os dois pontos.

Desde 2015 que a percentagem de estudantes fora do sistema de Ensino Superior um ano após iniciar o curso descia consistentemente, tendo estabilizado nos 8,8% nos dois anos letivos anteriores ao de 2019/20. Assim, olhando para o curto prazo, o abandono sobe (ligeiramente) e não desce, como o Ministério do Ensino Superior frisa no comunicado de imprensa.

Há 33 cursos com emprego garantido (e 164 licenciaturas e mestrados com taxa de desemprego acima dos 10%)

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“O número de estudantes que abandona o Ensino Superior ao fim do primeiro ano reduziu-se de modo relevante nos CTeSP (28,4% de abandono em 2015-16 e 18,7% em 2019- 20) e mestrados (19,7% de abandono em 2014-15 e 16% em 2019-20), tendo-se também  reduzido nos demais ciclos de estudo, ainda que de modo mais ligeiro”, lê-se na nota enviada pelo gabinete de Manuel Heitor.

Mas mesmos nos cursos técnicos superiores profissionais, os chamados CTeSP, é possível fazer a leitura “copo meio cheio ou meio vazio”. A queda do abandono de 2015 para cá é evidente, mas em relação ao ano anterior assiste-se a uma subida de quase 2%: o abandono sobe de 17% para 18,7%.

Cenário semelhante se encontra quando se fala de recém-diplomados sem emprego. O Ministério da Ciência e do Ensino Superior assume que o número de inscritos no IEFP como desempregados “teve uma forte redução, tendo a taxa de desemprego decrescido de valores médios acima de 8% no segundo semestre de 2015 para 4,6% (diplomados de  ensino público) e 5,7% (diplomados de ensino privado) no segundo semestre de 2020.”

Embora esta leitura seja verdadeira, quando se compara com os valores do ano anterior verifica-se que houve um aumento do número de desempregados. Entre os alunos do Ensino Superior público a taxa de desemprego sobe de 3,3% para 4,6%. No privado, a subida é ainda maior, passando de 3,9% para 5,7%.

Já o número de estudantes estrangeiros inscritos aumentou em todos os ciclos de estudo, seja qual for a leitura feita, a longo ou a curto prazo. No último ano letivo, os alunos que escolhiam Portugal para completar o Ensino Superior representavam cerca de 14% dos inscritos em CTeSP, 13% em licenciaturas e 27,5% em mestrados.

Todos estes dados foram disponibilizados no portal Infocursos à meia-noite de sábado, site que reúne informação estatística detalhada sobre os cursos superiores em Portugal.

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