A Casa do Impacto é o pólo de empreendedorismo e inovação social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).

Foi criada em 2018, com o objetivo de assegurar todas as condições para o desenvolvimento de modelos de negócio inovadores, com impacto social e ambiental positivo e alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.

No espaço que ocupa no Convento de São Pedro de Alcântara, a Casa do Impacto  disponibiliza escritórios, formação, co-work e programas de aceleração;
facilita experimentação, faz investimento;
e promove a convergência de todos os players do empreendedorismo: empreendedores, investidores, autarquias, instituições do terceiro setor, filantropos, universidades e empresas.

Foi assim que, desde 2018, já foram apoiados 135 projetos e injetados mais de 1,5 milhões de euros na Economia de Impacto.

Com mais de 500 anos a contactar com causas sociais, e consciente do seu papel no setor social, a SCML põe ao serviço da sociedade o seu conhecimento e a sua capacidade ímpar de fazer pontes e agregar agentes de mudança.

Com a criação da Casa do Impacto, a instituição provoca e promove o ambiente favorável ao desenvolvimento de um empreendedorismo social e ambiental com efeito multiplicador, impacto a longo prazo e sem barreiras económicas ou geográficas. Na Casa do Impacto já existem projetos de 13 nacionalidades.

Na Casa do Impacto os empreendedores são apoiados de forma concreta e  objetiva, com especial tónica na sustentabilidade das suas iniciativas e na capacitação transformadora.

A sua atuação assenta em quatro eixos:

• Capacitação – realização de programas de aceleração e workshops com foco no impacto;
• Incubação – acompanhamento e mentoria de startups residentes no espaço da Casa do Impacto;
• Investimento – investe através de um fundo filantrópico e prémios financeiros;
• Avaliação – análise do impacto e otimização de resultados.

A grande distinção da Casa do Impacto é sobretudo o seu propósito de criar um impacto social e ambiental positivo e de ser uma referência na construção de modelos de negócio sustentáveis. O maior intuito é trabalhar para deixar de haver um problema, para equilibrar a balança.

Ao contrário do que acontece noutras iniciativas, a Casa do Impacto aposta em projetos que, muitas vezes, são pouco mais que uma ideia. Potencializa o seu desenvolvimento com todas as ferramentas necessárias, capacita os fundadores e as suas equipas,  identifica os parceiros que podem viabilizar cada projeto a longo prazo.

Com a convergência e otimização dos contributos dos players mais relevantes do setor do empreendedorismo social, a Casa do Impacto criou um verdadeiro ecossistema de impacto no qual interagem empreendedores, investidores, aceleradores, instituições do terceiro setor, filantropos, autarquias, empresas e universidade, entre outros.

O ecossistema de impacto é o efeito resultante da atuação da Casa do Impacto.

Ao fazer convergir os stakeholders para um mesmo objetivo e, principalmente, ao apoiar os projetos de empreendedorismo de forma integral e prática, a Casa do Impacto possibilita a criação de startups que se tornam empresas viáveis a longo prazo. É um local de prototipagem e teste das respostas sociais e ambientais do futuro, fazendo a ponte para as empresas e organizações da Economia Social, para que estas possam impactar mais, inovar processos e adaptarem-se a novas realidades. Além disso, confere aos empreendedores uma capacidade multiplicadora: os fundadores capacitam outros empreendedores que, por sua vez, capacitam outras pessoas mais vulneráveis.

Toda esta dinâmica é viva, mutável e transformadora das pessoas e do meio. É uma rede sempre em evolução, em constante crescimento e adaptação, consoante os acontecimentos e as necessidades.

Menos de três anos após a sua criação, a Casa do Impacto apresenta indicadores que atestam a sua capacidade de apoiar o empreendedorismo social e ambiental. Estes números também mostram os efeitos do ecossistema de impacto:

• 47 startups incubadas
• + 130 projetos apoiados em programas de ignição, aceleração e investimento
• +200 empreendedores residentes
• +170 eventos realizados
• +4500 pessoas impactadas
• Fundadores estrangeiros: 40%
• Fundadoras do sexo feminino: 40%
• Fundadores do sexo masculino: 60%
• 1,5Milhões de euros em investimento de impacto

Para viabilizar a sua atuação e objetivos, a Casa do Impacto conta com os seguintes parceiros fundadores:

• Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
• Fundação Calouste Gulbenkian
• Fundação Aga Khan
• Portugal Inovação Social
• Câmara Municipal de Lisboa
• Banco Montepio
• StartUp Lisboa

Tem ainda como parceiros âncora:

• Academia de Código
• Speak
• IES
• Maze Impact

E mais de 30 parceiros envolvidos na sua programação, mentoria, office hours e ferramentas de capacitação, como Microsoft, CCA Law Firm, Vieira de Almeida e Advogados, Fidelidade, Danone Portugal, Fundação Altice, Missão Continente, London School of Economics, Social Nest Foundation, Sair da Casca, With Company, entre muitos outros.

Com o fim de assegurar a sua própria sustentabilidade, a Casa do Impacto definiu duas palavras-chave — MAIS e MELHOR — e quatro pontos fundamentais:

• Continuar a capacitar e a formar empreendedores de todo o tipo de backgrounds
• Investir em projetos que resolvam problemas sociais e ambientais prementes
• Aumentar a sua capacidade e expandir horizontes com a criação e a integração num novo polo de inovação na Cidade de Lisboa
• Posicionar a Casa do Impacto e Lisboa como uma referência para o Ecossistema de Impacto Europeu

Conta, para isto, com programas específicos em cada área e o Ecossistema de Impacto com provas dadas e em constante evolução.

Estes conceitos e orientações estarão presentes em toda a sua atividade e ditarão a excelência no desenvolvimento de modelos de negócio, que possam ser uma mais-valia para responder aos maiores desafios sociais e ambientais da década, alinhados com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

Pretende-se, ainda, chegar a mais empreendedores e a diferentes países, géneros, etnias, classes sociais, backgrounds e faixas etárias. Tudo para trazer mais diversidade e inclusão ao empreendedorismo e, assim, criar respostas e soluções para os problemas da humanidade.