Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Encerramos aqui este liveblog. Mas pode continuar a acompanhar toda a atualidade política aqui, no dia em que Marcelo e Montenegro dão início a uma visita de dois dias à Suíça.

    Obrigado.

  • França. Partidos de esquerda anunciam frente popular para as legislativas

    França Insubmissa de Jean-Luc Melénchon, o PS francês de Raphaël Glucksmann, os ecologistas e os comunistas formarão uma coligação para concorrem à primeira volta das eleições legislativas em França, anunciaram hoje os quartos partidos, após um dia de negociações.

    “Queremos levar a cabo um programa de ruturas sociais e ecológicas para construir uma alternativa a Emmanuel Macron e combater o projeto racista da extrema-direita”, escrevem os partidos numa carta divulgada há momentos.

    O acordo não será, ainda assim, idêntico à das legislativas de 2022, em que Jean-Luc Melénchon liderava a coligação NUPES. Desta vez, as quatro forças políticas concordaram ter um único candidato por círculo eleitoral, algo que será discutido em profundidade amanhã.

    A nova frente popular juntará “todos as forças humanistas, sindicatos, associações e forças de esquerda”, levando a cabo um “programa” de rutura para a governação de França.

    Na sua conta do X, Jean-Luc Melénchon escreveu que esta frente popular vai impedir a “divisão” com que Emmanuel Macron e Marine Le Pen “estavam a contar” na esquerda.

  • Manifestações nacionalista e antifascista em Lisboa terminaram após confrontos

    As manifestações antagónicas que hoje se realizaram junto ao Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, terminaram no final da tarde com os manifestantes antifascistas a serem os últimos a deixar o lugar, depois de confrontos com nacionalistas.

    Depois de uma primeira fase de confrontos e depois a intervenção da polícia, pouco antes das 18h, os participantes nas manifestações, ficaram ainda uma hora a gritar palavras de ordem, enquanto os nacionalistas começaram a deixar o local cerca das 19h, abandonando-o definitivamente em quinze minutos.

    Os manifestantes antifascistas, em maior número, mantiveram-se ainda durante mais uma hora, com um pequeno grupo deles a protagonizar outro confronto com a polícia, muito breve.

    A Lusa tentou falar com os manifestantes antifascistas mas todos os manifestantes abordados recusaram prestar declarações. Apenas um deles, sob condição de não ser filmado, aceitou falar, explicando que aquela era uma manifestação inorgânica, de um grupo de antifascistas que se juntou quando teve conhecimento de que estava programada para o local uma manifestação de “um grupo neonazi”.

    “Estava mais uma vez a ser permitido a esse grupo mobilizar-se no espaço público em Lisboa, pela segunda vez em menos de seis meses, e não pode haver esse tipo de manifestação neonazi sem uma resposta popular”, disse.

    O manifestante disse que o grupo (cerca de uma centena de pessoas) ficaria no local até lhe ser possível sair em segurança, porque os manifestantes nacionalistas estavam “com vontade de confrontos”.

    “Basta olhar para o contingente policial que está em frente da manifestação antifascista e o que está do outro lado e percebe-se como é que a polícia lê a situação e decide responder a ela”, disse, acrescentando que a intervenção policial foi sobretudo contra os antifascistas.

    A Lusa verificou que o número de elementos da Unidade Especial da Polícia junto dos antifascistas era superior em relação aos colocados junto do outro grupo nacionalista. Este grupo era também constituído por menos pessoas.

    A Lusa tentou ouvir os manifestantes nacionalistas mas foi impedida pela PSP de se aproximar para recolher esses depoimentos.

    Muitos dos manifestantes nacionalistas envergaram camisolas pretas do Grupo 1143, um grupo nacionalista que terá organizado a iniciativa.

  • Marcelo diz que manifestantes pró-Palestina querem ir "mais longe e mais depressa", mas têm de admitir que "realidade já mudou"

    Marcelo Rebelo de Sousa está agora a sair da Alta Universitária de Coimbra onde se mantêm jovens manifestantes pró-Palestina. À chegada à Universidade de Coimbra, o Presidente chegou a abordar os mesmos manifestantes e utilizar o megafone para lhe dizer umas palavras. Luís Montenegro optou por não interagir com os manifestantes.

    O Presidente da República explicou aos jornalistas que “disse coisas importantes” a quem se estava a manifestar como que “Portugal tinha recentemente tomado uma posição: pela primeira vez o Governo português apoiava a entrada da Palestina como membro de pleno direito da ONU.” Para Marcelo, “ao votar neste sentido, significa que passa a ter assento ao lado dos outros países da ONU”. Além disso, acrescentou, “ainda recentemente assinou mais uma declaração a favor do cessar-fogo”.

    Marcelo diz que os manifestantes fazem este protesto para que a realidade “vá mais longe e mais depressa”, mas “têm admitir que realidade já mudou.

  • Chega: resultados das Europeias "não afetam futuro do partido"

    Francisco Almeida Leite, nº 4 na lista às eleições europeias, admite que o Chega esperava um melhor resultado, mas lembra que direita sai reforçada no Parlamento Europeu.

    Ouça aqui a entrevista na íntegra

    Chega. “Europeias não afetam futuro do partido”

  • Erro de Ventura, mérito de Temido e riscos da AD

    Rescaldo das europeias por partido e as estratégias daqui para a frente. riscos E ainda os riscos de Macron na convocação das eleições antecipadas em França, numa União Europeia mais radical.

    Ouça aqui a edição especial de Fora do Baralho

    Erro de Ventura, mérito de Temido e riscos da AD

  • Assis."Montenegro feliz ao pôr diferenças de lado"

    Francisco Assis, nº 2 na lista do PS às europeias, que foi eleito, congratula-se pelo PM ter manifestado apoio a Costa rumo ao Conselho Europeu. E nega desaparecimento da esquerda.

    Ouça aqui entrevista a Francisco Assis

    Assis.”Montenegro feliz ao pôr diferenças de lado”

  • Paulo Cunha: "Resultados não têm leitura nacional"

    O eurodeputado eleito pela AD acredita que os resultados não vão ter impacto na política parlamentar. Paulo Cunha salienta que o trabalho recente do governo não teve relação com a campanha eleitoral.

    Ouça aqui a entrevista a Paulo Cunha, da AD

    Paulo Cunha: “Resultados não têm leitura nacional”

  • Ana Martins: "IL teve enorme resultado"

    A eurodeputada eleita pela Iniciativa Liberal diz que é preciso fidelizar os eleitores que o partido conseguiu conquistar. Ana Martins recusa que os resultados se devam só a João Cotrim Figueiredo.

    Ouça aqui a entrevista à nova eurodeputada da IL

    Ana Martins: “IL teve enorme resultado”

  • José Manuel Pureza: "Há uma ofensiva da direita"

    O número dois das listas do Bloco de Esquerda para as europeias recusa responsabilidades pelo resultado eleitoral e aponta a um movimento internacional que afeta a esquerda.

    Ouça aqui a entrevista a José Manuel Pureza na íntegra

    José Manuel Pureza: “Há uma ofensiva da direita”

  • Pedro Fidalgo Marques: "Crescimento do ADN é preocupante"

    O candidato do PAN admite que não alcançou o resultado que queria nas europeias. Pedro Fidalgo Marques reage ao facto de o ADN ter ficado à frente do PAN e acusa o partido de ser negacionista.

    Ouça aqui a entrevista a Pedro Fidalgo Marques

    Pedro Fidalgo Marques: “Crescimento do ADN é preocupante”

  • João Oliveira: "Há um cerco montado" em torno do PCP

    O cabeça-de-lista da CDU às europeias queixa-se de que os restantes partidos focam-se na divergência de opinião face à Ucrânia, mas sublinha que a posição do PCP “pôs partidos a discutir a paz”.

    Ouça aqui a entrevista na íntegra

    João Oliveira: “Há um cerco montado” em torno do PCP

  • Francisco Paupério: "Idade não pesou"

    Cabeça-de-lista do Livre não acredita que a juventude tenha impactado negativamente os resultados do partido. Francisco Paupério garante que nunca se sentiu desamparado pela ausência de Rui Tavares.

    Ouça aqui a entrevista a Francisco Paupério

    Francisco Paupério: “Idade não pesou”

  • RIR esperava mais votos mas diz que resultado “não foi mau de todo”

    A cabeça-de-lista do RIR afirmou hoje que gostaria de ter tido mais votos na primeira corrida do partido às eleições europeias, referindo que face ao orçamento e marketing, o resultado “não foi mau de todo”.

    “Gostaríamos de ter tido mais votos”, afirmou, em reação à Lusa, a cabeça de lista do Reagir Incluir Reciclar (RIR), Márcia Henriques.

    A candidatura que liderou nas eleições europeias de domingo reuniu 6.392 votos, correspondentes a 0,16%.

    Lembrando que esta foi a primeira vez que o partido concorreu a umas eleições europeias e que, por isso, não há termo de comparação possível, Márcia Henriques afirmou, no entanto, que o resultado “não foi mau de todo”.

    A cabeça-de-lista, que assumiu a liderança do RIR em 2019, sucedendo a Vitorino Silva, avançou à Lusa que a sua equipa irá reunir-se na terça-feira para analisar os resultados e garantiu que o RIR vai “continuar o seu trabalho”, agora com a atenção focada nas eleições autárquicas, agendadas para o próximo ano.

  • Confrontos entre manifestantes nacionalistas e antifascistas no Padrão dos Descobrimentos

    Manifestantes antifascistas e nacionalistas envolveram-se hoje em confrontos junto ao Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, e obrigaram à intervenção de agentes da PSP para pôr fim aos incidentes.

    A Unidade Especial da Polícia foi obrigada a intervir perto das 18h sobre manifestantes de ambos os lados para os separar, constatou a Lusa no local. Depois de separar os dois grupos a PSP usou momentaneamente bastões sobre estes manifestantes.

    Os confrontos ocorreram após cerca de meia hora de provocações mutuas entre os dois movimentos que se encontravam separados por poucos metros. Além de cânticos, houve arremesso de balões com tinta, tochas e potes de fumo.

    Na sequência dos incidentes, a PSP alargou o perímetro de segurança, afastando também turistas que se encontravam no local.

  • Manifestações antifascista e nacionalista encontram-se no Padrão dos Descobrimentos

    Uma manifestação de vários movimentos antifascistas, intitulada “Não Passarão”, e outra de cariz nacionalista, associada ao Grupo 1143, estão hoje a decorrer em simultâneo junto ao Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa.

    A concentração dos movimentos antifascistas começou a partir das 16h e pelas 17h30 já reunia uma centena de pessoas, tendo sido remetida pelas autoridades para o lado direito do monumento nacional. Foi deste lado que foram colocadas várias tarjas, nas quais se podem ler mensagens como “Ninguém é ilegal” ou “Eu existo com ou sem visto”, estando desde o início a tocar música ou a entoar cânticos antirracistas.

    No outro lado do Padrão estavam também pelas 17h30 algumas dezenas de manifestantes do Grupo Nacionalista 1143 com uma faixa identificativa do movimento. Esta manifestação estava prevista para as 18h, mas os manifestantes, incluindo o nacionalista Mário Machado, chegaram mais cedo.

    Em declarações à Lusa esta manhã, o porta-voz da PSP, Sérgio Soares, assumiu o “policiamento reforçado” para o local.

    “Tendo em conta o espetro diferente destas manifestações, que são antagónicas, vamos ter policiamento reforçado a partir do início da tarde. Vai estar presente o comando metropolitano de Lisboa, com equipa de intervenção rápida, divisão de trânsito, para eventuais cortes ou condicionamentos de trânsito, e uma reserva do corpo de intervenção da unidade especial de polícia, junto à Praça do Império, para prevenir eventuais incidentes”, disse.

  • Biden envia mensagem a Marcelo e diz que Portugal e EUA colaboram na "defesa da democracia, direitos humanos e Estado de direito"

    O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, enviou uma mensagem ao seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, a propósito do 10 de junho.

    O Chefe de Estado norte-americano começou por lembrar que Dia de Portugal é “particularmente significativo”, porque ocorre no “50.º aniversário da Revolução dos Cravos e mo 500.º aniversário do nascimento de Camões”.

    “Nós juntamo-nos a vocês para celebrar a beleza da língua portuguesa e os triunfos do povo português, comprometido com a liberdade”, escreveu Joe Biden na mensagem.

    Em termos políticos, Joe Biden realçou que a “aliança transatlântica floresceu” entre EUA e Portugal. “Trabalhamos juntos para trazer mais prosperidade e segurança aos nossos países e a outros em todo o globo.”

    Além disso, o Presidente norte-americano frisou que Portugal e os Estados Unidos colaboram lado a lado para “defender a democracia, os direitos humanos e o Estado de Direito, em qualquer lado em que estejam ameaçados”.

    “A força da nossa relação bilateral e as conexões profundas entre os nossos povos dão uma grande esperança ao nosso futuro”, frisou Joe Biden, desejando a Marcelo Rebelo de Sousa, a todos os portugueses e à comunidades “alegria, paz e prosperidade”.

  • Sánchez e Scholz serão negociadores do Partido Socialista para renovação de cargos na UE

    O Partido Socialista Europeu nomeou esta segunda-feira o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, como os negociadores no processo de renovação de altos cargos nas instituições da União Europeia para os próximos cinco anos.

    Fontes do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) afirmaram que os resultados destas eleições, nas quais os sociais-democratas europeus obtiveram 135 lugares, consolidam como segunda força no Parlamento Europeu e dão “um sólido poder de negociação” para a distribuição das presidências da Comissão Europeia, Conselho e Parlamento Europeu, assim como do representante da União Europeia (UE) para a política externa.

    “Os socialistas e democratas reiteram a sua vontade de dialogar e negociar com todas as forças políticas à exceção da extrema-direita”, asseguraram as fontes.

    O Partido Popular Europeu, por sua vez, terá como negociadores o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, e o grego, Kyriakos Mitsotakis.

    Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia vão reunir-se informalmente no dia 17 de junho num jantar em Bruxelas para discutir a divisão e irão realizar nos dias 27 e 28 de junho uma cimeira com o objetivo de chegar a acordo.

  • Alternativa para a Alemanha livra-se de cabeça de lista polémico, que não assumirá mandato no Parlamento Europeu

    O partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD, sigla em alemão) decidiu que o seu cabeça de lista nestas eleições europeias, Maximilian Krah, não assumirá o mandato no Parlamento Europeu.

    A informação foi revelada por Maximilian Krah no X (antigo Twitter), criticando a direção da AfD. “Desejo aos meus colegas eurodeputados eleito todo o sucesso na tentativa de se voltarem a juntar ao ID [grupo político Identidade e Democracia] sem mim.”

    Na origem destas declarações está o facto de a União Nacional, o partido de extrema-direita francês, ter declarado que não se “sentaria” junto à AfD, recusando fazer parte do mesmo grupo político que a força alemã.

    Em causa, estiveram declarações polémicas de Maximilian Krah sobre nazis. “Jamais diria que só porque alguém usou um uniforme das SS [Schutzstaffel, organização paramilitar ligada ao regime nazi de Adolf Hitler] é automaticamente um criminoso. Eu acho que se deveria avaliar se alguém é culpado caso a caso”, afirmou o alemão, numa entrevista.

    Essas declarações levaram a que a União Nacional, juntamente com outros partidos do ID, quisessem romper com a AfD, que acabou mesmo suspensa do Identidade e Democracia.

    Após as eleições, em que ficou em segundo lugar, a direção da AfD já deu sinais de que ambiciona reintegrar o ID, optando pela opção de se livrar de Maximilian Krah.

    Ainda no X, o cabeça de lista criticou a decisão da Alternativa para a Alemanha. “Eu acho que é um caminho errado e envia um sinal devastador para os nossos eleitores, especialmente os mais novos.”

  • Kremlin diz que extrema-direita vai "pisar os calcanhares" de partidos centristas na Europa

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou esta segunda-feira os resultados das eleições europeias, dizendo que é evidente que continua a haver uma maioria pró-Ucrânia e crítica da Rússia.

    “É uma dinâmica visível a olho nu”, reconheceu Peskov. “Mas apesar de os pró-europeus manterem posições de liderança por enquanto, ao longo do tempo os partidos de extrema-direita vão pisar-lhes os calcanhares.”

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