O Dia do Exército, celebrado no passado domingo em Aveiro, ficou marcado por protestos contra o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, e o Chefe do Estado Maior do Exército. Sabemos que os governos de António Costa pouco ou nada ligam às Forças Armadas, como se viu no caso do “assalto” ao paiol de Tancos, onde um ex-ministro está a contas com a justiça, morosa (particularmente em casos que envolvam socialistas) e por vezes muito questionável na forma como são os veredictos finais.
Sabemos que este Ministro – filho de ex-ministro, porque o socialismo tem muito este hábito da passagem de pais para filhos e até para maridos e mulheres, para que fique tudo dentro de portas – não tem muito jeito para este ministério. Ainda recentemente foi desautorizado pelo Presidente da República, no caso do Chefe de Estado Maior da Armada, onde já queria meter o vice-almirante Gouveia e Melo.
Mal resolvida uma trapalhada e polémica, meteu-se logo noutra, mas esta não vem de agora. Em 2019 quis que o Exército tivesse um “new look”, substituindo as fardas de sempre, aquelas com que muitos morreram na guerra colonial, a lutar pela pátria amada, a defender um país e uma nação, com sangue, suor e lágrimas. Seguindo uma agenda puramente ideológica, de querer esquecer e apagar a memória colectiva de um povo, sem respeitar os sentimentos de quem lá esteve e de quem perdeu os seus entes queridos.
Que este governo não tem sentimentos não é novidade, veja-se o caso do carro do ministro Cabrita, onde o seu motorista teve um acidente, houve uma vítima mortal e nem um telefonema à família e nem o pagamento do funeral por parte do Estado.
No domingo, foi a gota de água, com os paraquedistas impedidos de efectuar as suas tradições militares, como desfilar à paraquedista, marchar à paraquedista e cantar o hino dos paraquedistas, isto porque se fala em surdina que a extrema esquerda, a quem este governo se vendeu, diz ser um hino racista e de apelo ao colonialismo. A fazer lembrar quando as Joacines desta vida fizeram uma recomendação para retirar os painéis do Salão Nobre da Assembleia da República por “retratar os povos colonizados, em posições de subalternidade, permissividade e infantilidade…”.
Proibirem os cânticos é roubarem a identidade dos militares paraquedistas!
Depois das vaias e apupos, vem o gabinete do ministro dizer que desconhecia como seriam as cerimónias, não tendo responsabilidade na organização, a fazerem-se de ingénuos e vítimas. Então se não sabe, o que está lá a fazer o ministro? Desta vez com o aval de Marcelo, que culpou a pandemia e as limitações pandémicas por não haver cânticos… Parece anedota, mas não é! A pandemia não pode servir de desculpa para tudo, muito menos para tanta ideologia e incompetência!
Ou seja, este governo e este ministro, pouco a pouco, querem apagar a memória dos portugueses, sem respeitar e sem se orgulhar de quem defendeu a pátria. O CHEGA nunca se esquecerá!
“Ó pátria mãe, por ti dou a vida / há sempre alguém que não te quer perdida…”