O falhanço da classe política, nos últimos 25 anos, criou um cenário de partidarismo limitado e um enfoque em campanhas contínuas que priorizam jogos de poder e debates superficiais, afastando-se dos verdadeiros detalhes da governação. São 25 anos, onde pessoas impreparadas e desqualificadas criaram uma cultura de desonestidade e falso jogo político, mascarando as suas verdadeiras intenções e comportamentos.

Foi esta indigência descontrolada que traiu a confiança dos portugueses e permitiu que surgissem figuras “carismáticas” que mais não fazem que levar o nosso país à decadência, polarizando a nossa sociedade na forma mais perigosa de violência: a violência das instituições; a indiferença, inação e a degradação lenta. Esta é a violência que aflige os pobres, que envenena relações entre pessoas, que se alimenta da permanência de uma criança por fome, de escolas sem condições, de casas sem aquecimento no inverno, da falta de creches, da incapacidade de acesso universal à saúde para todos.

Este não é o Portugal a que aspiramos.

É preciso coragem para quem defende uma política alternativa, uma mensagem verdadeiramente carismática, atrativa e emocionante no centro político – e assim “retirar o oxigénio” aos populistas e indigentes.

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Para esta mudança, é necessário começar pela defesa de um conjunto de reformas sérias: atração de capital e investimento estrangeiro; reforma fiscal profunda; melhoria do sistema judicial; educação digna para as nossas futuras gerações; construir infraestruturas comerciais necessárias; desburocratizar e simplificar a administração pública; ter um mercado laboral flexível e segurança social séria, como nos países nórdicos; reduzir o papel do Estado para as suas funções essenciais; apostar na transição energética; e atrair imigrantes qualificados.

“Portugal a Crescer” não é apenas um slogan da Iniciativa Liberal (IL) para fins económicos; é um compromisso com um futuro onde a esperança supera a divisão, onde a unidade triunfa sobre o tribalismo e onde o potencial do nosso país é realizado através do esforço coletivo de todos os seus cidadãos, mas em que é preciso reacender a política da esperança em Portugal através de uma visão que engloba decência, integridade, justiça e a busca pelo bem comum.

E para isso, apresentamos um caminho diferente. Um caminho de política honesta, onde ideias audazes não são apenas encorajadas, mas que se querem implementadas para assegurar a prosperidade de hoje e das gerações futuras. Vislumbramos um Portugal onde as nossas diferenças não são apenas toleradas, mas celebradas, onde a nossa diversidade é vista como a nossa força e onde cada pessoa, independentemente do seu passado e sem precisar de subir na carreira pela sua cor política ou conexões pessoais, tem a oportunidade de contribuir para o crescimento e prosperidade do nosso país.

Um Portugal melhor requer políticos que tomem o seu lugar de forma séria e que governem de forma responsável, boa e ética. Ter um padrão mais elevado requer a rejeição de muito do que existe na cultura política atual. E é por isso que a (r)evolução cultural que a Iniciativa Liberal advoga demora a produzir efeito, mas ao menos dizemos a verdade, porque é isso que as pessoas devem ouvir. A verdade, tal como as medidas que defendemos, é cada vez mais essencial.

A IL tem de fazer permanentemente um esforço hercúleo para aguentar todo o tipo de pressão, externa e interna, para poder manter a coerência do seu projeto político. É a sina dos partidos realmente reformistas. Um dia que sejamos grandes, todos estarão mais focados na missão que têm pela frente. Até lá, muitos serão como cataventos à procura dos melhores ventos.

E assim deixo um apelo aos portugueses para que não se resignem aos de sempre, para que não se deixem encantar por quem vende soluções fáceis. Há um projeto político para Portugal que é coerente, responsável e “adulto”. Convido o leitor a ler mais sobre as ideias e o programa da IL.  Vejam como é possível termos melhor!

Participemos nesta jornada para reacender a política da esperança em Portugal. Juntos, podemos construir um futuro onde cada cidadão tem voz, onde cada comunidade prospera e onde o nosso país se ergue como um farol de esperança, integridade e prosperidade. Um futuro onde a verdade tenha significado, um futuro verdadeiramente livre.