O dia é sinónimo de aquisições e (quase sempre) de bons negócios, seja para quem compra como para quem vende. A Black Friday é uma data muito aguardada pelo comércio e pelos consumidores e acontece sempre na última sexta-feira do mês de novembro, dando o tiro de partida para a chamada temporada de compras de Natal.
No mundo do retalho e do comércio em geral, o dia assume-se como altamente promissor, um momento importante que nenhum retalhista vai querer perder! Diga-se que lhe podemos chamar uma oportunidade de ouro para atrair, fidelizar e conquistar novos consumidores e clientes que podem chegar à marca apenas por via das promoções, mas acabar por ficar para sempre.
O que poderá não ser assim tão percetível a quem compra é a complexa máquina tecnológica que impulsiona este evento, uma espécie de back office tecnológica que suporta todo o front office, garantindo o seu sucesso e minimizando ou, preferencialmente, eliminando falhas. Por esta altura já terá percebido que Black Friday não é apenas sinónimo de preços baixos, mas também de tecnologia, de muita tecnologia, de algoritmos a trabalhar ao milésimo de segundo e de análise de dados e estratégias de marketing que moldam as escolhas e comportamentos, mesmo sem sequer nos apercebermos disso!
Quando falamos de um dia como este, as empresas devem saber que a preparação importa… e muito! Este tipo de eventos obriga a uma atenção especial do lado do negócio, até mesmo porque o online vai conhecer um verdadeiro aumento de tráfego cuja infraestrutura tecnológica deverá estar preparada para suportar. O reverso da medalha é menos auspicioso: a possibilidade de surpresas desagradáveis e prejuízos pouco desejáveis.
Conhecer o mercado é também determinante. Por exemplo, no relatório CTT E-Commerce Report 2022, realizado em Portugal, ficamos a saber que os consumidores asseguram um valor médio de 54,50 euros por compra, tendo sido o valor anual gasto em produtos por e-buyer de 1123€, o que representa um crescimento de 12,2% em relação a 2020.
Tendo estes dados em conta, a tecnologia e uma visão global do negócio são aliadas na organização e apoio durante este período crítico. Assim sendo, acredito que a necessidade de preparar a infraestrutura para lidar com o aumento do tráfego é fundamental. Cada negócio deverá ter a certeza de que o seu site é mobile friendly, mas também promover uma análise minuciosa do stock e das estratégias a desenvolver. Só assim será possível identificar oportunidades e desafios.
O próprio atendimento ao cliente deve ser preparado com antecedência e pensada toda a capacidade possível para suportar um fluxo de trabalho adicional; não será, por isso, fora de propósito considerar e implementar canais alternativos e complementares ao telefone, tão em voga nos dias de hoje, como o WhatsApp.
Sob um ponto de vista tecnológico, nunca é demais lembrar que as plataformas utilizadas devem assegurar que a jornada de compra do cliente é adequadamente monitorizada e percebida. Na realidade, acredito que faz diferença na conversão e no ticket médio da venda a implementação de boas soluções analíticas, assim como a personalização de experiência e de automação de marketing em múltiplos canais. A cereja no topo do bolo: a IA, que pode contribuir para análises mais finas da informação e respostas em escala.
Mas toda esta máquina apenas funciona se as questões de segurança forem tidas em conta. Nunca será demais recordar os vários ataques de phishing que recorrentemente ocorrem em períodos como este. A Black Friday é um dia apetecível para os cibercriminosos.
Se tudo isto forem demasiados pontos a considerar para as empresas, então nada melhor do que procurar o apoio de um parceiro especializado e pronto a entrar em cena. E haverá lá sensação melhor do que “entrar” na Black Friday sem medos e fechar o dia com a sensação de dever cumprido?