Em Portugal, os avôs e as avós desempenham um papel muito importante no dia a dia dos netos. A crescente esperança média de vida, aumenta o tempo em que coexistem numa mesma família diversas gerações, fazendo com que muitos avós acompanhem os seus netos até atingirem a idade adulta.

Quem melhor pode falar do que é ser avó ou ser avô, do que os próprios. Para isso, contamos hoje com o testemunho de 8 avós ou avôs:  Odília (48 anos), Mónica (56 anos), Vera (56 anos), Aida (57 anos), Patrícia (60 anos), Marcos (61 anos), Maria (63 anos), e José (69 anos). Estes são avós e avôs ainda no pleno das suas vidas profissionais em várias áreas, como a social, a educacional, a artística, a jurídica, a psicológica e a empresarial, que se envolvem e comprometem com os seus netos, pela satisfação e prazer de serem avós.

A gestão do tempo de estadia com os netos é uma das condicionantes deste envolvimento. O tempo parece sempre pouco. Como refere a avó Aida, “Nunca é fácil uma avó que tem uma vida profissional e social intensa considerar estar o tempo suficiente com a sua neta – Alice – é assim que se chama!”. Mas pode e deve ser-se determinado na sua gestão, priorizando sempre os netos: “Quando as minhas reuniões se prolongam para além do previsto, nunca me atraso para o encontro com os meus netos. Saio das reuniões” (Marcos). O tempo dos avós com os netos é insubstituível e precioso: “Todo o tempo presencial é o que me é possível e quando a minha presença não os cansa. Marco os nossos encontros como se marca uma reunião de trabalho, ficam programados na agenda, inalteráveis” (Marcos). Existem os avós que estão com os netos em algum momento do dia, sempre que possível, como refere a avó Mónica “Sou uma avó cheia de vontade de estar com as minhas netas e por isso torno-me muito disponível sempre que posso”, ou a avó Patrícia: “Sempre que posso”.

Quando os avós moram perto dos netos, é possível assegurar uma presença mais frequente procurando conciliá-la com a vida profissional, o que possibilita uma maior quantidade de tempo presente nas suas rotinas diárias e, assim, um mais próximo e melhor acompanhamento do desenvolvimento dos netos: “Tento ver a Alice todos os dias, tenho a sorte de viver muito próximo, e quase todos os dias o início do meu dia é para ela, levá-la à escola e começar o meu dia da melhor maneira que existe.  Sei que os meus finais de dia são muito imprevisíveis e, por isso, esta opção é para mim fundamental para a acompanhar no seu crescimento diário” (Aida).

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Além da frequência de contactos deve também garantir-se uma maior qualidade de relação, baseada em afetos, como amor, carinho e cuidado diário: “Pela proximidade de casas estou com as minhas netas quase todos os dias. Como estou ainda a trabalhar, há dias em não as vejo e outros em que só consigo chegar quase à hora de irem dormir e apareço só para dizer olá e dar um beijo, uma visita rápida. E outros em que fico a brincar, a cuidar, a adormecer, normalmente ao fim de semana. Gostava de ter tempo para as ir buscar à escola, mas não é fácil conseguir” (Mónica). A este propósito, Aida testemunhou: “As vantagens de ter avós, acho que para além do “tempo” – teoricamente consideramos que os avós têm mais tempo do que os pais – mas isso nem sempre é verdade, como no meu caso. Uma relação entre avó e neta deve ser a capacidade de estar, cuidar, brincar e mostrar o mundo como um lugar de possibilidades infinitas e de liberdade” .

É muito importante que os pais tenham tempo para eles como casal e, para isso, a presença dos avós pode ser uma valiosa ajuda, permitindo que possam ter um jantar e uma noite a dois, um fim de semana, ou uma viagem sem filhos: “estamos sempre disponíveis para ficar com os netos numa noite para os pais poderem ir jantar fora, ou fins de semana para os pais puderem viajar ou no verão, ter com os netos uma semana para praia, piscina e campo…” (Vera).

Além de um tempo exclusivo entre netos e avós, também existe um tempo entre netos, avós e pais: “Este tempo é sempre de uma tarde e, às vezes, uma noite por semana, muitas vezes um fim de semana, e já foi de uma semana e mais. Só nós com a avó. Depois há o tempo com os pais também, todos juntos” (Marcos). Como avós trabalham é mais fácil, para alguns avós, encontrarem-se com os netos nos fins de semana ou nas férias, ou em momentos e eventos específicos, como nos conta a avó Maria: “Dada a situação de divórcio dos pais, só estou com elas quando estão com o pai, que é pouco tempo, pois não há residência alternada e eu ainda estou a trabalhar, mas tenho estado sempre nos fins de semana e férias em que estão com o pai”.

São tantas as recordações, as partilhas e cumplicidades que os avós vivem com os netos, que eles se tornam marcos importantes nas suas vidas. “Ser avó, é uma das coisas mais fantásticas na nossa vida…é uma experiência maravilhosa, uma troca de amor e carinho incondicional…. As relações entre avós e netos são mágicas” (Vera.). Os netos têm uma grande importância na vida dos avós: “Adoro ser avó, experiência única” (Patrícia). Avós e netos juntos numa memória para vida toda, registrada com muito afeto: “Como tive uma super avó, acho importantíssimo” (Patrícia), recordando a sua própria infância: “Ser avó é voltar à minha infância. É buscar nela o que vivi e transmitir-lhes o que me foi grato” (Maria).

Os avós são presentes e cuidadores, numa constante partilha de amor: “Ser avó é estar presente e dar afeto, permanentemente, no tempo que disponho com elas” (Maria). Os avós e os netos transmitem e recebem afetos: “Ser avô é afundar-nos na cumplicidade de um abraço interminável sem nos conseguirmos descolar, depois de uma hora, uma tarde, um dia, um fim de semana ou umas férias juntos” (Marcos). Os avós são carinhosos: “Gosto de os abraçar, beijar e fazer festas”. (Marcos), e os netos também: “os meus netos são muito carinhosos…” (Vera).

Os avós são historiadores que relembram histórias que permitam estabelecer a ponte entre o passado dos avós e o presente dos netos, nas suas diferenças: “É também relatar-lhe a diferença das vivências de hoje e do passado ao nível da infância” (Maria) e as semelhanças. Estar com os netos é ter a oportunidade de voltar a recordar a infância dos filhos, pais dos netos: “É um regresso ao fascínio de voltar a viver o entusiamo dos primeiros passos, das primeiras palavras, das primeiras birras, dos primeiros abraços. É um amor que nasce de um outro amor, que são os nossos filhos, e que me alegra, me enternece e me preenche” (Mónica). Ser avô é refazer a história, de uma certa forma “(…) é reaprender a vida, observando as surpreendentes observações dos netos, a genuidade das suas existências, é visualizar os diferentes futuros que nos mostram” (Marcos). Estar com os netos é prazenteiro: “Tornar-me avô foi conseguir desfrutar de momentos intensos de enorme prazer na minha vida” (José), que desafia os avós para uma vida mais ativa e criativa: “Sinto-me mais jovem, ficando com a sensação que parei o meu envelhecimento” (José), que traz felicidade: “a vida é mais feliz estando com os meus netos” (Vera). A relação entre avós e netos cria memórias valiosas de momentos inesquecíveis, que ficam para sempre: “Em todas as atividades que realizamos em conjunto procuro incutir-lhes regras e valores numa perspetiva intergeracional; acções/aquisições como: o avô ensinou-me andar de bicicleta, a dar cambalhotas (frente e atrás), a jogar à bola, a assobiar, a escrever sem erros, o cálculo matemático, a dizer algumas palavras/frases em inglês” (José). Os avós partilham vivências culturais e transmitem conhecimentos com os netos: “Também visitamos museus e monumentos e gosto muito de lhes explicar o que estão a ver, de lhes ensinar palavras que não conhecem o significado. Também vamos a concertos, sobretudo no verão” (Maria), ou: “Tento por ora – porque ainda não tem 3 anos – fazer atividades de ar livre, não existe muita oferta cultural até aos 3 anos, mas quando encontramos possibilidades, vamos. Vamos a exposições mesmo que não sejam dirigidas á sua idade. Estou desejosa da Alice ter 3 anos para que fazer programas culturais de artes performativas e música” (Aida).

Os avós transmitem valores com afetividade: “A afetividade tem forte influência no desenvolvimento da personalidade, no seu bem-estar, nos valores de solidariedade e na inteligência emocional” (José).

O relacionamento entre netos e avós é marcado pelos momentos em que compartilham com as estórias e experiências pessoais de vida: “Promovem o sentimento de pertença a uma família mais alargada, em que o encontro de gerações alimenta a capacidade dos netos se relacionarem em sociedade de forma mais saudável e diversificada” (Mónica).

Com a sabedoria que a vida lhes permitiu, os avós entendem bem os netos porque mostram uma tranquila disponibilidade para os observar e serem observados: “Deveriam ser os netos a descrever o avô. Falo do que vejo no que me mostram de mim. Falam que tenho óculos, cabelo branco, mas ainda não sou velhinho! Respondo a perguntas deles, não insisto nas minhas perguntas, quando não querem responder” (Marcos), relação serena e singular, baseada na segurança que vem da sua experiência: “Para mim ser avó, foi uma surpresa, como sabe, mas depois senti que podia fazer diferença na vida deste ser, pois tenho mais experiência e uma visão mais amadurecida da vida e por isso, poderei amar e tentar passar para a minha neta valores e sentimentos que poderão fazer diferença na vida dela” (Odília). O tempo entre netos e avós, é um tempo de partilha e aprendizagem recíproca: “A vantagem de me terem como avô é sobretudo nossa, coletiva: comungamo-nos e aprendemos em conjunto vidas que só são possíveis entre avós e netos” (Marcos).

A relação entre avós e netos não se confunde com a da parentalidade, porque é mais despreocupada: “Sinto-me como uma segunda mãe, mas mais descontraída e serena do que da primeira vez em que o fui. Há uma permissão madura com os netos, que é muito boa” (Mónica). A relação entre avós e netos é uma relação marcada por um amor calmo, na base do qual se pode fazer cumprir regras: “Ser avó a meio da vida – quero acreditar que ainda terei muito tempo para ela – é um presente gigante que agora com a liberdade que a maturidade me trouxe, faz com que a viva de uma forma muito mais serena e feliz do que quando estava a aprender a ser Mãe!” (Aida). Uma relação marcada pelo gosto de os ouvir e observar, numa interação divertida e por valorizá-los nas suas conquistas diárias: “Gosto muito de os observar e de me meter com eles, experimentando dizer graças. Gosto de estar em silêncio a observá-los e de lhes piscar o olho e depois dizer que está muitíssimo bem feito, numa procura do interesses e prazeres: “(…) empenhando-me no pouco tempo que passo com elas em desenvolver atividades do seu agrado, tendo sempre presente que as mesmas contribuam para o seu integral desenvolvimento” (José).

Os avós podem ser vistos como uma extensão dos pais devido à sua importância na vida dos netos: “Eu vejo os avós como uma extensão dos pais, neste caso será do pai, pois não temos nenhuma relação com a mãe, seja coexistindo ou substituindo se necessário.” (Maria), e podem desempenhar um papel crucial no apoio emocional, na transmissão de valores e tradições familiares, e até mesmo na ajuda prática no dia a dia dos netos: “Os avós são um bocadinho o prolongamento dos pais. Uma mais-valia de mimo e amor adicional” (Mónica). Muitas vezes, a relação entre os avós e os netos ajudam a melhorar as relações que os avós tinham com os seus próprios filhos: “Simultaneamente o que é belo e fascinante é também uma espécie de “nova ligação” neste caso ao meu filho, agora pai” (Aida).

Os avós podem ser excelentes companheiros de brincadeiras, passeios e atividades divertidas, criando memórias preciosas para os netos: “Ser avô é construir uma relação de profunda amizade com os novos/velhos companheiros, uma relação intensamente empática, de conivência absoluta, quase sem reservas” (Marcos). Os avós são uma fonte de amor e apoio, independentemente das circunstâncias. Eles estão sempre lá para escutar, aconselhar e confortar os netos. Os avós proporcionam apoio e suporte emocional, para os proteger e cuidar: “Sou uma avó atenta e que quer saber o que elas dizem e o que fazem para perceber que crianças são e que pessoas estão em perspetiva. Descrevo-me como alguém que quer olhá-las de cima para depois descer cá em baixo e estar perto, para as proteger e ajudar a crescer” (Maria).

Cada avó, cada avô tem uma experiência única e especial com os seus netos: “Estou com os meus netos a todo o tempo, porque não me escapam ao pensamento e eles também pensam em mim, sei isso porque os pais me dizem. Se estou muito tempo sem ser presencialmente, no máximo uma semana, faço um “Skype” ou um “FaceTime” para sabermos uns dos outros, das novidades: um dente, uma palavra, um andar, um gatinhar, um desenhar, tem que se comemorado com oportunidade, porque é o maior feito do mundo!” (Marcos).

Muitos são os momentos vividos entre avós e netos, com intensidade e sem medos.  Viajar é importante: “Temos feito diversas viagens juntos. Para a praia, para trilhos de montanha e para a neve, fazendo aí as inerentes atividades” (Maria). O acompanhamento escolar também: “Por vezes faço os trabalhos de casa com elas” (Maria). Cozinhar os pratos preferidos dos netos igualmente, porque ninguém como os avós sabe melhor os gostos dos netos, as memórias dos sabores e dos cheiros: “Gostam da comida que lhes faço, dos sumos de fruta e das bolachas de aveia e, sempre que podem, de um chocolatinho” (Marcos).

Os avós dão protagonismo aos netos, dando-lhe a possibilidade de aprendizagem de tarefas e partilharem as rotinas do dia-a-dia: “Elas gostam de colaborar na preparação dos legumes para a sopa e na preparação das saladas e ajudam a por e a levantar a mesa. A minha neta gosta de servir a comida e pede para o fazer” (Maria). Os avós constroem relações com os netos nas rotinas securizantes com alegria: “Gostam que os seque depois do banho com a avó, e que lhes mude a fralda, quando são pequenos. Gostam que os vista, quando são pequenos, mas depois já não porque gostam de mostrar que são capazes de vestir sozinhos” (Marcos).

Os avós transmitem histórias e canções entre gerações “Esporadicamente também leio as histórias para dormirem e canto a canção de embalar que elas gostam” (Maria). O tempo entre avós e netos é preenchido por brincadeiras, pelos passeios fantásticos, cheios de sabor a liberdade: “Brincadeiras de todo o tipo, jardins, praia, etc…” (Patrícia) ou por experiências positivas: “Gostam de brincar comigo às lutas, jogar à bola, rodar os piões, dar cambalhotas, ouvir histórias de livros e sem ser de livros, jogar jogos e mesa, e de canções minhas inventadas de outras” (Marcos).

O tempo entre avós e netos é um tempo para atividades com alegria “em casa … brincar …fazer pintura, plasticina, jogos. No jardim brincar aos piratas e fazer cocegas…fazer rir…são dias muito felizes” (Vera), de partilha da sua atividade desportiva: “Gostam que vá com eles ao rugby e à natação” (Marcos), ou apenas para estar em casa, a brincar, cantar e dançar “fazemos plasticina em casa, fazemos puzzles; brincamos com os bonecos, dançamos. Conto histórias” (Mónica). O relacionamento entre avós e netos constrói boas memórias, avós divertidos com um relacionamento que se constrói pelo companheirismo.

Os avós têm a oportunidade de acompanhar o crescimento dos netos, as suas conquistas quotidianas, os seus modos de ser, os seus gostos, os seus amigos. Os avôs gostam de ir buscar os seus netos à escola: “gosto muito de ir buscar o meu neto à escola, ir com ele à sala dele, ver os seus desenhos, ouvir e ler as notícias escritas na parede, dele e dos seus amigos” (Vera), e os netos gostam que os avós os vão buscar: “Gostam que os vá buscar à escola ou a casa dos pais” (Marcos).

O dia em que os netos vão a casa dos avós é uma alegria. A imagem da casa dos avós é a de um local de liberdade: “Quando chegamos a casa, a primeira coisa que fazemos é montar o “estaminé” como lhe chamamos, vamos buscar as esteiras de ginástica, as cadeiras e mesa do tamanho deles, e eles começam a transformar a casa na nossa “disneylândia” (Marcos). Depois, os avós estão quase sempre prontos a ouvir os netos sobre o que fazer em sua casa: “Gosto de sugerir coisas para fazer, mas que sejam eles a decidir” (Marcos). Os avós também podem gostar de dar aos netos a liberdade de gerir com cuidado o espaço que se tornou comum: “Gostam de se sentar em cima da minha bicicleta sem a deixar cair, ou de pular em cima da bola de pilatos, também fazem dela batuque. Gostam de rodopiar na cadeira da secretária, de tirar fotocópias das mãos à medida que crescem, de marcar a sua altura na guarnição da porta do quarto deles” (Marcos).

As relações entre avós e netos vão-se modificando com o passar do tempo, conforme as crianças vão crescendo: “Gostam muito de sair quando são pequenos, depois nem tanto. Quando saem, gostam de ir ao parque e fazer coisas difíceis, passar nas pontes em equilíbrio, subir nas cordas muito alto, suspender e saltar para o chão, descer os escorregas de barriga, de costas e cabeça para baixo. Quando são pequenos também gostam de passear nos passeios a adivinhar as marcas dos carros, e de ir ao supermercado e andar dentro do carrinho para sentir a vertigem das curvas, no meio de gargalhadas” (Marcos).

Os avós são dóceis nas suas recomendações e chamadas de atenção, permitindo que se mantenha sempre disponível um colo afetuoso para os netos: “Os avós como pessoas mais disponíveis podem dar mais atenção e podem dar um afeto mais doce na medida em que raramente terão de dar reprimendas sérias, pois deixam essa tarefa aos pais, o que creio que representa maior liberdade para as crianças se poderem exprimir e aventurar com a segurança desse amor, o que são seguramente vantagens para eles” (Maria).

Os avós aproveitam o tempo que estão com os netos de forma mais descontraída e lúdica sem preocupação de educar: “Sobre a sua relação com os netos, a minha mãe diz e eu concordo: os pais educam, e os avós deseducam. Eles são de facto meu futuro” (Marcos), e de forma mais livre “Sinto-me muito mais livre – para partilhar e educar seja lá o que isso for – como avó, do que me senti como mãe e isso é uma surpresa maravilhosa” (Aida).

Sou um avô… ou, sou uma avó.

“Sou uma avó muito presente na vida da neta” (Patrícia).

“Sou uma avó para brincadeiras, aventuras, e deixar fazer tudo ao ritmo deles…” (Vera)

“Sou um avô, babado, dedicado, enfeitiçado” (Marcos).

“Sou uma avó bem-disposta, que canta muito” (Mónica).

Felizes aquelas crianças que têm o privilégio de terem no seu dia a dia, os seus avós.

Felizes aqueles avós que têm o privilégio de terem no seu dia a dia, os seus netos.