Que mal tem vivermos num mundo onde os homens são homens e as mulheres são mulheres?

O que é que aconteceu ao longo dos últimos anos, para agora a prioridade do regime ser trazer para o centro da agenda política a necessidade de homens poderem ser mulheres ou mulheres poderem ser homens?

Não percebo, mas entendo o que pretendem e, por isso, não posso concordar.

O que nos distingue enquanto seres humanos não é sermos homens ou mulheres, não é de certeza sermos de uma cor ou de outra. O que nos distingue é a nossa individualidade, pois não há duas pessoas iguais.

E, portanto, a luta tem de ser, hoje e sempre, garantir que a nossa individualidade seja respeitada e que cada um seja feliz e concretize essa felicidade da forma que bem entender. No entanto, para isso ser possível, é fundamental que se continue a viver em sociedade, com regras e princípios.

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Defendo o progresso, defendo que a evolução traz mudanças, mas o princípio da mudança é o de melhorar, portanto, se mudarmos a sociedade, que seja para melhor.

E alguém acredita que o mundo fica melhor: por induzirmos educação sexual a crianças? Permitirmos que uma menina ou menino use a casa de banho que entender? Que exista uma campanha que promove a oportunidade de os jovens mudarem de sexo? Queremos garantir esse direito a todos os jovens, quando ainda, ao longo de séculos, não fomos capazes de garantir que todos tenham uma educação digna que lhe permita, sendo mulher ou homem, ter igualdade de oportunidades?

Na minha opinião, não!

Luto e lutarei sempre pela igualdade de oportunidades. Acredito que cada um de nós não pode ser condicionado pelo sítio ou contexto social onde nasceu.

Essa é a verdadeira batalha pela liberdade. Não deixemos que agendas ideológicas ponham isso em causa.

Acredito numa sociedade de mérito, acredito numa sociedade que compensa os que para ela contribuem. E o sucesso não é masculino ou feminino, o sucesso é de quem o merece.

E todos merecem a oportunidade de o alcançar.

No entanto, entendo que, para a esquerda, o benefício pelo mérito e a igualdade de oportunidades é algo que contraria a sua natureza e negaria a sua existência.

Por isso, temos que, de uma vez por todas, decidir: queremos construir a sociedade que a esquerda precisa para sobreviver? Ou a sociedade que as pessoas precisam para viver?

A escolha é fácil, só depende de nós!