Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a recuperação do indicador de confiança dos consumidores prolonga a “acentuada tendência ascendente” observada desde o início de 2013 e refletiu o contributo positivo das expectativas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar, da poupança e da situação económica do país. As perspetivas sobre a evolução do desemprego contribuíram, pelo contrário, negativamente para a variação deste indicador.
Em fevereiro, o indicador de confiança aumentou na indústria transformadora, na construção e obras públicas e no comércio, tendo diminuído nos serviços. Na indústria de transformadora a confiança recuperou “de forma ténue”, com um contributo positivo das apreciações sobre a procura global e relativas à evolução dos ‘stocks’ de produtos acabados e das perspetivas de produção.
Quanto ao aumento do indicador de confiança da construção e obras públicas, resultou de uma recuperação das perspetivas de emprego e das opiniões sobre a carteira de encomendas, “mais expressiva” no primeiro caso, enquanto o indicador de confiança do comércio “recuperou ligeiramente” refletindo o contributo positivo das perspetivas de atividade e, sobretudo, das apreciações sobre o volume de vendas (as opiniões sobre o volume de ‘stocks’ contribuíram negativamente).
Em contraciclo esteve o indicador de confiança dos serviços, que diminuiu em fevereiro devido ao agravamento das opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, já que as perspetivas de evolução da procura e as apreciações sobre a atividade da empresa recuperaram.