A GlobalStat afirma ir “para lá do PIB”, permitindo entender o mundo através da análise de informação rigorosa e científica sobre as sociedades de todo o planeta. São mais de 80 fontes de informação cobrindo dados desde 1960 para 193 países, num total de 500 indicadores – que irão continuar a crescer. Graças a ela será mais fácil ter uma visão transversal sobre aspetos de sustentabilidade, riqueza, bem-estar e qualidade de vida por todo o mundo.
O lançamento é feito hoje, com o devido destaque, durante as discussões do Estado da União que o Instituto Universitário Europeu empreende anualmente em Florença. Por entre as discussões sobre o futuro da Europa e a sua relação com o mundo, será lançado este novo projeto da Fundação Francisco Manuel dos Santos – confirmando assim a vocação global da GlobalStat.
A lógica desta imensa base de dados global é a de ajudar a explicar o mundo de forma gratuita, fácil e intuitiva. Por isso está organizada em 12 áreas temáticas e três áreas transversais que facilitam a consulta dos dados. E enquadra-se numa tendência recente de disponibilização de informação numérica em grandes volumes que permite encontrar padrões e prever comportamentos. Desta forma Portugal ganha dimensão no mundo do “Big Data”, com uma base de dados credível e rigorosa que promete ser essencial para entender relações no mundo global.
A GlobalStat é fruto de uma parceria entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos e o Instituto Universitário Europeu, naquele que é um passo de grandes dimensões para a FFMS. A Fundação começa assim a explicar o mundo em números, depois de o ter feito com Portugal: a Pordata, que celebrou cinco anos, é a base de dados do Portugal contemporâneo que tem sido um instrumento fundamental para entender a evolução do país.
A conferência de lançamento da GlobalStat contará com a participação de Brigid Laffan, do IUE, o ministro Poiares Maduro, Pedro Magalhães da FFMS, Anthony Teasdale, diretor-geral do serviço de investigação do Parlamento Europeu e Gaby Umbach, diretora do GlobalStat. Poderá ser vista aqui em direto a partir das 17h00 de Lisboa, tal como todas as restantes sessões do Estado da União.
O Observador viajou para Florença a convite da FFMS