O Presidente da República está preocupado com o facto de os bancos espanhóis estarem a conquistar cada vez maior quota do mercado bancário português e, ao mesmo tempo, não quer que se desprezem capitais de outros países como Angola. Marcelo quer, ainda, ser um interveniente junto do Governo e dos partidos, tendo como principal tópico no próximo Conselho do Estado, o Pacto de Estabilidade e Crescimento que terá de ser entregue por Portugal a Bruxelas no mês de abril.

Estas prioridades de Marcelo Rebelo de Sousa são noticiadas na edição desta semana do jornal Expresso. Tal como outros comentadores já têm vindo a avisar, a “espanholização” da banca portuguesa assusta o Presidente que ter tentar impedir que isto aconteça, já que retiraria soberania ao país. Ao mesmo tempo, o novo Chefe de Estado não quer que os capitais vindos de Angola, uma importante parte do investimento estrangeiro em Portugal, seja demonizado.

No Conselho do Estado, que terá lugar já para a semana, Marcelo vai discutir com os seus conselheiros o Pacto de Estabilidade e Crescimento, a próxima meta do país juntos das instituições europeias. Na quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa vai visitar primeiro o Papa a Roma e só depois irá a Espanha visitar o Rei Felipe VI.

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