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DBRS. A revisão do rating da dívida portuguesa vista de fora

Este artigo tem mais de 5 anos

Os responsáveis portugueses mostram-se confiantes. Análise da Bloomberg admite que a descida do rating da DBRS seria má notícia para Portugal, mas há rede de segurança para evitar nova crise do euro

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KIKO HUESCA/EPA

KIKO HUESCA/EPA

Os responsáveis portugueses mostram-se publicamente muito confiantes sobre a decisão da agência DBRS que vai rever o rating da dívida pública esta sexta-feira à tarde. Isso mesmo foi já sublinhado esta semana pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e a presidente do IGCP (Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública), Cristina Casalinho. Mas os analistas e investidores internacionais estão de alerta. Afinal, nota da agência canadiana é a única que ainda segura a dívida soberana no nível de investimento que dá acesso ao programa de compras do Banco Central Europeu. E há receios de que as mudanças na política orçamental possam levar a DBRS a dar um sinal negativo.

Veja aqui a análise da Bloomberg, feita pelo jornalista Jeff Black à conversa com o responsável pela divisão de obrigações da Investec. Se a DBRS baixar o rating não é um bom sinal, mas existem mecanismos de segurança que podem ser ativados para evitar que isso venha a representar um regresso da crise da dívida do euro. Antes de mais, os bancos têm hoje outros tipos de colateral para obter o financiamento junto do BCE. Se o pior acontecer, será obviamente uma má notícia para o governo, mas não deve ter um efeito de contágio.

Também o influente Wall Street Journal dedicava um dos seus editoriais de hoje a Portugal, considerando que o nosso país se poderia tornar na próxima vítima de políticas antirreformistas. De acordo com aquele jornal não havia razões para que a manutenção do rating de Portugal em “lixo” pelas principais agênias de notação. É que se Pedro Passos Coelho “só parcialmente liberalizou um mercado de trabalho altamente regulamentado”, agora “mesmo essas reformas estão em risco devido às prioridades da coligação esquerdista que prometeu uma agenda ‘anti-austeridade'”

Os juros da dívida portuguesa estavam esta sexta-feira estabilizados a dois anos e a subir a cinco e a dez anos em relação a quinta-feira.

Cerca das 08:30 em Lisboa, os juros da dívida portuguesa a dez anos estavam a subir para 3,189%, contra 3,158% na quinta-feira e 4,084% a 11 de fevereiro, um máximo desde março de 2014. Nos últimos seis meses, os juros a dez anos desceram até ao mínimo de 2,257%, registado a 02 de dezembro do ano passado.

No mesmo sentido, no prazo de cinco anos, os juros estavam a avançar, para 1,927%, contra 1,912% na quinta-feira, depois de terem subido até aos 2,768% a 11 de fevereiro, um máximo desde maio de 2014. O valor mínimo dos últimos seis meses dos juros a cinco anos é de 0,918% e verificou-se a 02 de dezembro passado.

Em relação aos juros a dois anos, estes estavam inalterados em 0,628%, o mesmo valor de fecho de quinta-feira, depois de terem subido até aos 1,225% a 19 de fevereiro passado, um máximo desde junho de 2014.

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