A Igreja portuguesa vai criar um prémio de jornalismo. A iniciativa vai ser lançada esta quinta-feira, altura em que se assinala o Dia Mundial das Comunicações Sociais (8 de Maio).

O objetivo desta iniciativa é premiar os jornalistas, “quer da Igreja quer de fora da Igreja”, para “sublinhar e bendizer todos os que nesta profissão tão especial, e tão difícil nos tempos de hoje, se esforçam por serem arautos da verdade”, explicou o padre Américo Aguiar, novo diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais (SNCS), à Rádio Renascença.

“Aquilo que os jornalistas fazem, e aquilo que a Igreja quer, é exatamente a mesma coisa, que a verdade tenha prioridade, independentemente de serem órgãos de comunicação social da Igreja, ou generalistas”, sublinhou o responsável pelo SNCS.

O “Prémio de Jornalismo D. Manuel Falcão” é também também uma homenagem ao antigo bispo, que morreu em 2012, explicou ainda o novo diretor do SNCS.

[D. Manuel Falcão] é uma figura de total consenso, um precursor daquilo que foi o trabalho na Igreja, na produção de um boletim de informação diocesano e nacional, no estudo da sociologia, do fenómeno da religião e “um precursor daquilo que hoje acaba por ser o Secretariado Nacional das Comunicações Sociais e da agência Ecclesia. Com este prémio homenageamos a pessoa, o bispo, o pastor, o especialista, e, ao mesmo tempo todos, os que no futuro o vierem a receber”.

Além do lançamento do prémio de jornalismo, a Igreja portuguesa vai assinalar o 50º Dia Mundial das Comunicações Sociais com a publicação de um livro que reúne as mensagens pontifícias para esta jornada. “É uma magnífica reflexão sobre a importância e a necessidade da comunicação gerar comunhão, que nos pareceu muito oportuno também divulgar”, explicou o padre Américo Aguiar.

A apresentação do livro ’50 Mensagens. De Paulo VI a Francisco’ e o lançamento do prémio ‘D. Manuel Falcão’ vão acontecer a partir das 16h00, no Muse de São Roque, em Lisboa, assinala a Agência Ecclesia.

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