A comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD), imposta potestativamente por PSD e CDS-PP, toma esta terça-feira posse pelas 17h00 na Assembleia da República.
O PSD anunciou na sexta-feira que o social-democrata José Matos Correia irá presidir à comissão parlamentar de inquérito à CGD e indicou para membros efetivos desta comissão Hugo Soares, que será o coordenador dos sociais-democratas, Carlos Costa Neves, Adão Silva, Margarida Mano, Emídio Guerreiro e Margarida Balseiro Lopes.
Para suplentes, os sociais-democratas indicaram Inês Domingos, António Leitão Amaro e Duarte Marques.
O Bloco de Esquerda (BE) informou, igualmente na sexta-feira, que indicou o deputado Moisés Ferreira para integrar, como efetivo, a comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão e recapitalização da Caixa Geral de Depósitos.
Mariana Mortágua, que foi a deputada efetiva do BE nas duas anteriores comissões parlamentares de inquérito à banca (Banif e BES), será agora uma das suplentes do Bloco, a par do deputado Paulino Ascensão.
O PS indicou o deputado João Paulo Correia para coordenador do partido na comissão parlamentar de inquérito à CGD.
Além de João Paulo Correia, o PS terá como deputados efetivos no inquérito à Caixa Paulo Trigo Pereira (que será vice-presidente da comissão), João Galamba, Carlos Pereira, Sónia Fertuzinhos, Susana Amador e Santinho Pacheco.
Como parlamentares suplentes, o partido socialista indicou Tiago Barbosa Ribeiro, Luís Testa e Sónia Araújo.
Na comissão de inquérito sobre o Banif, onde se aguarda o relatório final, o PS havia tido em João Galamba o seu coordenador dos trabalhos.
O CDS-PP indicou como elemento efetivo o deputado João Almeida e como suplentes os parlamentares Cecília Meireles e António Carlos Monteiro.
O PCP indicou o deputado Miguel Tiago como efetivo e como coordenador e como suplentes Bruno Dias e Paulo Sá.
A comissão de inquérito vai debruçar-se sobre a gestão do banco público desde o ano 2000 e abordará o processo de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, atualmente em negociação com Bruxelas.