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Momento de espírito desportivo valeu a atleta neozelandesa uma rara medalha do Comité Olímpico

Este artigo tem mais de 5 anos

Nikki Hamblin parou para ajudar uma atleta caída, nas meias-finais dos 5.000 metros. As duas terminaram a corrida juntas, e a neozelandesa foi distinguida com a medalha Pierre de Coubertin pelo COI.

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Getty Images

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A atleta neozelandesa Nikki Hamblin, que ficou conhecida pela demonstração do espírito olímpico na meia-final dos 5.000 metros ao ajudar a americana Abbey D’Agostino, recebeu uma rara medalha do Comité Olímpico Internacional: a medalha Pierre de Coubertin. Esta distinção é atribuída a participantes que demonstrem o verdadeiro espírito olímpico, e apenas foi entregue 17 vezes na história dos Jogos Olímpicos.

Este foi o momento que valeu à neozelandesa a medalha Pierre de Coubertin:

A distinção tem o nome de Pierre de Coubertin, o fundador do Comité Olímpico Internacional, considerado o pai dos Jogos Olímpicos modernos. A medalha foi criada em 1964, e foi entregue a atletas que demonstraram atitudes exemplares de desportivismo. Em 1988, nos Jogos Olímpicos de Seul, na Coreia do Sul, o velejador canadiano Lawrence Lemieux venceu o prémio após ter salvado a vida dos seus adversários. Lemieux encontrava-se na frente da corrida, e tudo indicava que iria obter, pelo menos, a medalha de prata. Ao ver a equipa de Singapura a afundar-se, o canadiano parou e ajudou os adversários, salvando-lhes a vida. Perdeu a medalha de prata, mas entrou para a elite de atletas a ter uma medalha Pierre de Coubertin.

Cada entrega desta rara medalha está associada a uma história de humildade. A primeira vez que foi atribuída foi logo em 1964, nos Jogos Olímpicos de Inverno de Innsbruck, ao atleta italiano Eugenio Monti. Ao perceber que os seus adversários, do Reino Unido, tinham perdido um parafuso no seu trenó, Monti emprestou-lhes um dos seus. Os ingleses, Tony Nash e Robin Dixo, acabaram por ganhar a medalha de ouro, enquanto Monti ficou pelo bronze. O Comité Olímpico Internacional decidiu por isso atribuir-lhe a “maior honra possível”.

A honra coube agora à neozelandesa Nikki Hamblin, que declarou estar “orgulhosa” do que fez. “Acredito verdadeiramente que é possível ser um competidor e ser simpático e sensível ao mesmo tempo”, disse a atleta, no fim da cerimónia em que recebeu a distinção. A atribuição da medalha foi decidida por um júri composto por membros do Comité Olímpico Internacional e do Comité Internacional para o Fair Play.

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