O gigante sueco de móveis e decoração, IKEA, vai ter que pagar 48 milhões de euros às famílias das três crianças norte-americanas que morrerem devido à queda de cómodas da linha Malm que estavam mal fixadas à parede, esmagando os menores. A informação foi confirmada pelos advogados das famílias e por um porta-voz da empresa, conta o El País.

Depois de dois dias de mediação judicial, para além dos 48 milhões de euros para as três famílias que perderam os seus filhos, haverá ainda uma doação de 47 mil euros a três hospitais (em memória aos três filhos) e outros quase 100 mil euros para a Fundação Shane, uma instituição sem fins lucrativos dedicada à segurança das crianças. Ainda assim, segundo conta o El País, o acordo é provisório.

As crianças que morreram esmagadas tinham todas dois anos de idade. Desde abril, o IKEA dos EUA teve que retirar 29 milhões de móveis deste linha. No Canadá foram retirados outros seis milhões. Aos clientes, o dinheiro ou foi devolvido ou, como segunda hipótese, foi levado um operador que fixasse corretamente o móvel à parede -. isto e, tal como a IKEA sempre recomenda, ainda que muitos não o façam. Também na China foram retirados 1,6 milhões de móveis.

Depois de retirados os móveis, veio a saber-se que desde 2003 seis crianças haviam morrido também por esmagamento de móveis desta linha. Verificaram-se ainda mais 41 incidentes, sendo que 17 crianças ficaram feridas.

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