A primeira operação antiterrorista autorizada por Donald Trump terminou com a morte de um comandante norte-americano, atingido mortalmente por terroristas da Al Qaeda, no centro do Iémen. Outros quatro militares ficaram feridos.
A notícia está a ser avançada pelo The New York Times. De acordo com aquele jornal, que cita fonte oficial da Casa Branca, a operação contraterrorista aconteceu durante a madrugada de domingo. O alvo era um edifício ou uma série de edifícios que as autoridades norte-americanas acreditavam albergar jihadistas com informações privelegiadas sobre futuros ataques terroristas.
Com base nestas informações, o Presidente norte-americano autorizou a investida terrestre contra os alvos. O tiroteio entre os militares norte-americanos e os militantes da Al Qaeda terá durado cerco de uma hora. Segundo um comunicado entretanto divulgado pela Casa Branca, continua o The New York Times, as forças especiais dos Estados Unidos terão conseguido neutralizar 14 membros da organização terrorista, o que levou à “captura de informações que provavelmente vão fornecer pistas importantes” sobre a organização de células terroristas.
Durante a operação, um avião militar que foi enviado para o local para garantir o transporte das vítimas, foi atacado e teve de ter aterrar de emergência, deixando um quarto militar ferido.
A operação terrestre fazia parte de uma ação maior que envolveu um raide aéreo contra supostos esconderijos da Al Qaeda. Nessa ataque, e de acordo com a Agence France Presse (AFP), trinta pessoas identificadas como membros da organização terrorista foram mortas, incluindo três líderes locais do grupo extremista.
Há relatos de que entre as vítimas mortais estão mulheres e crianças civis, uma informação que um alto quadro da Casa Branco já veio refutar, sublinha, ainda, o The New York Times.