Ao volante, Alexandre Correia, editor da revista Todo Terreno e único passageiro a bordo. O percurso? Saída de Lisboa, chegada a Bissau e regresso, depois de atravessados, por duas vezes, sete países de dois continentes, para um total de mais de 15 mil km percorridos através do sul da Europa e do norte e oeste do continente africano. É este, no essencial, o formato do desafio que dá pelo nome de “Expedição Todo Terreno Peugeot 3008 Lisboa-Dakar-Bissau”, ao qual o Observador se associou.
Um dos protagonistas é uma unidade totalmente de série do popular SUV da marca do leão, equipada com o motor turbodiesel 1.6 BlueHDI de 120 cv e sistema Advanced Grip Control, em que apenas foram montados pneus all-terrain mais robustos, para uma utilização intensa fora de estrada, e que terão de enfrentar os mais variados tipo de pisos: pistas de terra, pedregosas, poeirentas, esburacadas e lamacentas, sem esquecer as areias do Sahara.
Já para o outro protagonista que irá atravessar o norte de África, o Sahara Ocidental (pela 15ª vez…) e o Sahel, para entrar na denominada África Negra, o que ocupa o lugar atrás do volante, esta experiência é, ao mesmo tempo, uma aventura, um desafio e uma homenagem.
Aventura, porque percorrer África e atravessar o deserto do Sahara será sempre isso mesmo. Depois, partir para uma viagem destas em solitário, sem o apoio de outro veículo, já é, por si só, um desafio, que se torna ainda maior quando se opta por um modelo absolutamente de série e com tracção simples. Homenagem porque esta expedição recorda as raízes do ‘Dakar’, contribuindo decisivamente para despertar o interesse pelas grandes aventuras em todo terreno”, observa Alexandre Correia.
Depois de sair de Lisboa, a dupla rumou a Faro, seguindo-se-lhe Sevilha e o Cabo Tarifa, local do embarque para Marrocos. Seguem-se a Mauritânia, o Senegal (com passagem obrigatória por Dakar, a cidade que dá nome à mítica prova de todo-o-terreno) e a Gâmbia (o mais pequeno de todos os países africanos), antes da chegada à Guiné-Bissau. Aqui termina a primeira parte da viagem, e aqui permanecerá o duo duas semanas antes do regresso a Lisboa.
Entretanto, vá passando por aqui, pelo Observador, para se inteirar dos pormenores mais marcantes desta incursão. Contados pelo próprio Alexandre Correia.