O Dia Mundial do Ambiente vai ser assinalado esta segunda-feira em Portugal com ações que pretendem sensibilizar, nomeadamente as crianças, para a preservação da natureza e defesa da floresta.

A Liga para a Proteção da Natureza (LPN) é uma das organizações com várias iniciativas para assinalar o Dia Mundial do Ambiente, sendo uma das propostas passar o fim de semana a desenhar e fotografar plantas e animais na zona de Castro Verde, nos territórios da águia imperial ibérica.

Para dar a conhecer o ‘triops vicentinus’, ou camarão girino, existente há mais de 200 milhões de anos, realiza-se no concelho algarvio de Vila do Bispo, onde o organismo ocorre, a “Festa do Triops”, atividade com a colaboração dos alunos da Escola Básica de 1.º ciclo da localidade e o apoio da câmara municipal.

Em Guimarães, a ‘Green Week’ iniciou-se na quinta-feira e vai prolongar-se por uma semana, com atividades variadas, como seminários sobre compostagem ou pegada ecológica, gastronomia, atividade física e expressão artística e cultural dedicadas à sustentabilidade ambiental.

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Várias escolas do país, por exemplo na Maia ou em Portalegre, vão receber ambientalistas da organização Quercus para falarem sobre “A importância das Florestas”, “A importância dos Solos” ou “A importância da Biodiversidade”, além de realizarem visitas guiadas a exposições nomeadamente sobre a “Natureza em Risco”.

A Câmara Municipal de Oeiras preparou uma caminhada, a descer a Ribeira do Jamor, no âmbito do trabalho de requalificação das principais linhas de água do concelho, que pretende levar as pessoas a conhecer e usufruir dos recursos da natureza.

A Sociedade Ponto Verde e o Jardim Zoológico juntaram-se para incentivar as crianças a reciclar embalagens, a partir de ações dinâmicas que despertem a sua consciência ambiental, chamando-as a construir um ecoponto doméstico para as suas casas ou a participar em jogos didáticos sobre a separação do lixo.

A Coligação C6, que reúne seis organizações não-governamentais de ambiente, assinala o Dia Mundial do Ambiente com um alerta para o estado de degradação de algumas áreas protegidas e dos valores da conservação da natureza, considerando haver “insuficiência de meios” para estas tarefas.