O incêndio florestal que deflagrou na terça-feira no concelho de Tábua, distrito de Coimbra, chegou a ser dado como dominado, mas reacendeu esta quarta-feira às 14h22 e o combate está a ser “muito complexo”, segundo a Proteção Civil.

“O incêndio reativou esta tarde em Tábua, na zona de Várzea Candosa, e o combate está a ser muito complexo devido ao muito vento no local e às muitas projeções”, disse à agência Lusa, cerca das 17h30, Patrícia Gaspar, adjunta do comando nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

O incêndio em Tábua, que estava dominado às 23h45, de acordo com a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), reacendeu esta quarta-feira às 14h22 e estava a ser combatido às 18h45 por 429 operacionais, apoiados por 118 viaturas e 8 meios aéreos, sendo “preocupação a defesa e proteção aos habitantes de várias pequenas povoações muito dispersas”, disse a responsável.

Segundo Patrícia Gaspar, os “pequenos povoamentos” que estão a ser alvo de defesa e proteção são Varziela, Vale de Gaios, e Seixos Alvos, relativamente a um incêndio que lavra em povoamento florestal e tem duas frentes ativas. Num ponto de situação à Lusa sobre os incêndios ativos, a responsável da ANPC referiu um fogo em Bacharela, Leira, com duas frentes ativas numa zona com muitos povoamentos dispersos e que estava a ser combatido às 17h30 por 115 operacionais, apoiados 35 viaturas e um meio aéreo.

Um incêndio em Amarante, Porto, também está a preocupar as autoridades, mas, segundo Patrícia Gaspar, as chamas estavam “a ceder aos meios”.

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