Os donativos para apoiar as populações afetadas pelos incêndios de 15 de outubro poderão ser usados na reconstrução das segundas habitações, face à importância económica que têm para o território, disse hoje o primeiro-ministro.

“Para a revitalização de toda a economia e de toda a sociedade de muitos destes concelhos essas segundas habitações são realidades também importantes. Do ponto de vista legal, nós temos aqui muitas dificuldades de agir – muitas delas não estão cobertas por seguros – e, portanto, a reorientação desses apoios privados para essa realidade pode ser uma forma de o fazer neste momento”, afirmou António Costa.

As segundas habitações, frisou, “não são simples casas de veraneio”, referindo que muitas das pessoas naturais dos concelhos afetados deslocam-se ao território onde cresceram ou nasceram “semanalmente e nos momentos de festa”, tendo um papel “muito importante” na dinâmica social de muitos dos municípios afetados.

O primeiro-ministro falava aos jornalistas após a apresentação do modelo de reconstrução das habitações, que decorreu hoje, na Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra.

Durante a tarde, António Costa visitou Vale Serrão, localidade onde, segundo o município, 48 habitações foram atingidas pelo incêndio de 15 de outubro, em Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra.

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