O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior disse esta quinta-feira que o novo Roteiro da Inovação e Tecnologia e protocolos de cooperação assinados com instituições de “referência mundial” são um “pequeno passo” para Portugal ser um país do futuro.
O Roteiro da Inovação e Tecnologia foi esta quinta-feira apresentado em Matosinhos, onde foram também assinados protocolos de cooperação entre a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e a Universidade de Carnegie Mellon (EUA), Massachussetts Institute of Technology (EUA), Universidade do Texas (EUA), Fraunhofer-Gesellschaft (Alemanha), Global Space Ventures (EUA), Fundação La Caixa (Espanha), Finnish Association of Polytechnics (Finlândia), Frisian Design Factory (Holanda) e a organização internacional para a inovação Demola.
“Fazer com que Portugal atraia os melhores, que consiga dialogar sistematicamente com o que melhor se faz no mundo, quer dizer convergir para a Europa nos próximos 12 anos. Esse é um esforço que só pode ser coletivo”, afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, em conferência de imprensa após a reunião de Conselho de Ministros, que se realizou também em Matosinhos.
Segundo Manuel Heitor, convergir para a Europa em 2030, “quer dizer criar e valorizar cerca de 25 mil postos de trabalho qualificado no setor privado em 12 anos” e isso implica a responsabilidade de “saber investir os fundos e as contribuições dos portugueses”.
“Queremos multiplicar por quatro a despesa privada em investigação e desenvolvimento, alavancando e duplicando a despesa pública em investigação e desenvolvimento.
“É uma visão que só em conjunto conseguiremos fazer e por isso hoje aqui vamos fazer certamente um pequeno passo de colaboração com o setor privado e, obviamente, com instituições que temos vindo a criar uma relação de confiança nos últimos anos, nomeadamente universidades norte-americanas de referência mundial com quem conseguimos demonstrar a credibilidade e a excelência do que se faz em Portugal”, afirmou o ministro.
Manuel Heitor defendeu que “investir no conhecimento é certamente um risco, mas é um risco que vale a pena, e é esse risco que queremos correr, partilhando com o setor privado ideias, instituições que possam ser orientadas sobretudo para o emprego qualificado em Portugal”.