O Tribunal da Relação do Porto decidiu dar razão ao recurso do Benfica e proibiu o FC Porto e o seu diretor de comunicação, Francisco J. Marques, de continuar a divulgar emails dos encarnados, segundo avança o JN.

Providência do Benfica no caso dos emails rejeitada. “O polvo começa a perder força”, diz FC Porto

De acordo com o jornal, a decisão de contrariar a primeira decisão tomada pelo Tribunal Cível do Porto tomada pelos juízes desembargadores foi unânime. Recorde-se que, na sentença inicial, a tese apresentada pelos encarnados de que a divulgação da correspondência eletrónica de alguns dirigentes do clube, como o presidente Luís Filipe Vieira, o assessor jurídico Paulo Gonçalves ou o ex-diretor de conteúdos Pedro Guerra, era “concorrência desleal” tinha sido recusada.

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O Benfica terá reforçado no recurso apresentado que “a violação dos segredos de negócio” provocara um “enfraquecimento da ligação emocional dos adeptos”, com menos assistências, menor “apetência comercial” e, com isso, menos receitas.

As cartilhas, os emails, a bruxaria, as buscas da PJ, os tweets, os frames: o FC Porto-Benfica fora de campo

Acrescente-se que, além do FC Porto e de Francisco J. Marques, são também réus neste processo a SAD dos azuis e brancos, o FC Porto Media e a sociedade Avenida dos Aliados, que tem o Porto Canal.

Esta terça-feira, Francisco J. Marques tinha recorrido de novo, no programa Universo Porto de Bancada do Porto Canal, a alguns emails para acusar o Benfica de pagar a defesa de um elemento da claque No Name Boys. “São de 2010. Um dos emails enviado pelo Nuno Areias do escritório de advogados de João Nabais, que nesta altura por exemplo defende o juiz Rui Rangel, para o José Luís Seixas do escritório do João Correia e do Fernando Seara a solicitar o pagamento do caso dos No Name Boys. Significa que o escritório de advogados enviava para o escritório do João Correia a fatura, recebia desse escritório e esse escritório cobraria ao Benfica para não se estabelecer a ligação de o Benfica estar a pagar a defesa dos No Name Boys”, comentou o diretor de comunicação dos azuis e brancos.

O mail para Francisco J. Marques e a conta encriptada: como chegou a informação ao FC Porto