Entre os que vivem em Águas de Moura, aldeia do concelho de Palmela, só quem anda a dormir é que não sabe que o Sobreiro Monumental vai a prémio. São 234 anos que aquele tronco carrega, além dos 16 metros de altura e tantos de perímetro que são precisas pelo menos cinco pessoas para conseguir abraçá-lo. É considerado Monumento Nacional desde 1988 e o Livro de Recordes do Guinness diz que é o maior e mais velho do mundo. E, agora, é uma das 13 árvores que concorrem ao prémio da Árvore Europeia do Ano 2018.
“Claro que sei do concurso, então não se fala de outra coisa além disso”, atesta Manuel Aldino, homem de 84 anos que muitas vezes tem de mostrar o bilhete de identidade para mostrar que “são mesmo 84 anos, sim senhor”. “E também parece que vai à frente no concurso, não é assim?”, pergunta o reformado à presidente da Junta de Freguesia, Cecília de Sousa. “Estamos à frente!”, diz, orgulhosa.
A votação começou a 1 de fevereiro e termina no dia 28 do mesmo mês — e o resultado final será conhecido a 21 de março, dia internacional das florestas. Na última semana, os números das votações passaram a ser secretos. Mas, antes disso, o Sobreiro assobiador — o nome com que se apresenta ao concurso, designação essa que, já lá vamos, é pouco consensual — tinha cerca de 19 mil votos, mais de 2 mil do que o principal adversário, o “Ancião das Florestas de Belgorod”, um carvalho russo.
Manuel Aldino não votou no sobreiro — “não me entendo bem com isso da internet” — e Luís Bastos, o amigo dois anos mais novo que tem ao lado, também não — “e eu então ainda menos” — apesar dos esforços da presidente da Junta de Freguesia. “Cada vez que vou ao telemóvel vou ver como é que está a minha arvorezinha”, diz. Votou no sobreiro, claro, mas também teve de votar noutra árvore. “São as regras”, explica. Mas já não se lembra de qual era. “Só sei que era a que tinha menos votos. Teve de ser, para não ajudar uma mais forte. É estratégia.”
Pouco passa da hora do almoço e Manuel Aldino e Luís Bastos, de 82 anos, estão sentados na esplanada do restaurante e café Cantinho do Céu — e estão os dois sentados de maneira a verem do céu pouco mais do que um cantinho. O sol está forte e só não bate de frente na cara porque os dois homens a escondem à sombra do expositor dos editais da Junta de Freguesia. Aos poucos, a Terra lá vai girando e o Sol começa a bater na cara de Luís Bastos. Quando chega essa altura, dá uma cotovelada no parceiro do lado. “Manuel, vá, chega-te para aí que já tenho o sol nos cornos”, diz. E lá se vão chegando os dois para a esquerda. Enquanto isso, a presidente da Junta de Freguesia sai — “é uma freguesia que dá muito trabalho, são 282,5 quilómetros quadrados” — e junta-se-lhes Manuel Peixoto, de 59 anos.
É assim todas as tardes. Falam do que lhes apetece. Por exemplo, da juventude que já lá vai.
“Quem me dera ter essa idade agora”, suspira Manuel Aldino.“Quem me dera? Ainda bem é que estou livre dessa idade!”, responde-lhe Luís Bastos. “Nessa idade andava aí a fuçar no chão que nem um porco. Agora não. Agora é só na gamela!”
Outro tema recorrente é o jogo da malha, que deixou de haver no campo de futebol. Manuel Peixoto fala com saudade e mágoa. “Era uma coisa tão boa, pá”, diz. “Mas, sabem como é, as pessoas bebem e depois não se controlam”, acrescenta, sem aprofundar o problema que para ali se deu. “Não vale a pena.”
Também se fala da virilidade que, com a idade, já vai esmorecendo. É uma das maiores angústias de Luís Bastos. “Isto agora já não dá para nada”, lamenta-se, olhando para a zona pélvica. “Só debaixo da salamandra. Aí tem de ser. Ou ele levanta ou eu morro queimado!”
E também da sobreiro, claro. “Então e que histórias é que há ali do sobreiro?”, perguntamos-lhes. “Oh, há tantas”, diz Manuel Aldino.
Euro 2000, Portugal – Roménia — ou uma boa altura para abater sobreiros ilegalmente e construir vivendas
As coisas não andavam fáceis. Ainda cinco dias antes a seleção portuguesa tinha feito uma das reviravoltas mais memoráveis do futebol luso, ao virar um 0-2 contra Inglaterra para um 3-2 em pouco mais de meia hora de jogo. Mas, uma mão cheia de dias depois, não havia maneira de marcar contra a Roménia. Figo, João Pinto, Nuno Gomes, os marcadores contra os ingleses lá iam tentando — mas, na baliza do romeno Bogdan Stelea, não havia maneira de meter uma bola.
Em Águas de Moura, como um pouco por todo o país, as atenções centraram-se naquele jogo de futebol. Até que se começou a ouvir um barulho enorme e contínuo, vindo dos fundos. “Era um terramoto que estava ali”, diz Manuel Aldino.
“Terramoto” é a metáfora encontrada pelo homem de 84 anos para descrever algo bem concreto que ali se passou. No dia 17 de junho, pelas contas que o jornal Público fez à altura, “quatrocentos e onze sobreiros foram (…) arrancados por cinco potentes retroescavadoras” numa “operação-relâmpago, que foi executada em poucas horas durante o fim-de-semana”.
“E só não arrancaram mais porque se chamou a GNR”, recorda Manuel Peixoto. “Se não ia tudo.”
O assunto teve honras de abertura da secção local do Público dois dias depois do sucedido, num artigo que sublinhava que o abate daqueles sobreiros foi feito “contra o parecer vinculativo das direcções-gerais das Florestas e da Agricultura”.
O terreno em questão, que pertencia então a uma empresa imobiliária do Montijo chamada Urbimetas, era considerado pela Câmara Municipal de Palmela como zona de expansão urbana — mas, sem autorização das autoridades florestais, era proibido abater os sobreiros. Ainda assim, o abate das mais de quatro centenas de sobreiros foi para a frente. Na altura, a lei que garantia a proteção dos sobreiros e azinheiras, elaborada em 1997, não impedia que os terrenos onde estes fossem abatidos — com ou sem autorização — dessem lugar a construções.
“Afinal não há lei que os proteja”, escreveu Helena Freitas, então presidente da Liga para a Proteção da Natureza (LPN), num texto de opinião no Público. “Se não houver coragem para mudar as fragilidades da actual legislação que protege o montado de sobro e azinho, perspectiva-se a rápida destruição destas áreas, sobretudo nas zonas de maior pressão urbanística e expansão demográfica.”
Em 2001, uma nova lei para proteger o sobreiro e a azinheira foi aprovada em conselho de ministros, já na fase final do segundo mandato do ex-primeiro-ministro António Guterres. Nela ficou estabelecido que, em caso de abate ilegal daquelas duas espécies, se seguiria um prazo de 25 anos em que a construção seria proibida no terreno em questão.
Ora, como o abate foi em 2000 e a reforma da lei foi em 2001, onde havia sobreiros há agora várias vivendas, as mais vistosas e amplas da aldeia, que ali viu chegar gente nova pela Ponte Vasco da Gama.
Poucos esquecem o dia do abate ilegal dos 411 sobreiros. Manuel Aldino recorda como o tal “terramoto” que se ouviu um pouco por todo o lado aconteceu “num abrir e fechar de olhos”. “Foi tudo de surpresa. Apareceram aí com a maquinaria toda e foi tudo a eito. Eu quase não saí de casa, para não ter nada a ver com aquilo. Mas aquilo, a bem dizer, até meteu medo. Era com cada estrondo…”, recorda.
Adélia, mulher de 73 anos que mora perto do terreno onde as retroescavadoras laboraram, também não esquece aquele dia. “Foi tudo durante o jogo”, diz. “Não sei se havia legalidade ou não, eu disso não sei. Mas que foi rápido, foi!”
O mesmo não se pode dizer da memória dos autarcas. Cecília Sousa nega conhecer o caso e comenta, em contramão com os factos de então, que “se as árvores foram abatidas foi porque houve autorização”. E o presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Amaro, que entrou em funções em 2013, também não está recordado. “Aqui em volta não houve, que eu saiba, abates. Nessa altura não estava envolvido nisso. Mas foi aqui? Aqui neste loteamento? Não tenho conhecimento. Mas alguém teve de dar autorização para isso. Não estava próximo da câmara nessa altura”, refere.
Mais à frente, os dois autarcas já mudam o discurso. “Agora que me fala disso já me estou a recordar um pouco, sim”, continuou Álvaro Amaro. “Mas pelo que me lembro as pessoas nem se importaram muito com isso”, acrescentou. “Pois não”, assentiu a presidente de junta de freguesia.
Do caso, parece restar apenas esta história. Na imprensa da altura, nada mais se escreveu sobre o tema além daquilo que o Público fez. Na Quercus e da LPN, ambas consultadas pelo Observador, não há memória nem registo de qualquer desenvolvimento do caso.
No jornal Público, era feita uma ressalva que nos permite escrever este artigo em 2018. “Poupado foi também o exemplar mais valioso de todo o montado, um sobreiro gigantesco, considerado o maior do mundo, e classificado como monumento nacional”, lê-se.
Trata-se, já deu para perceber, do sobreiro que se habilita agora a vencer o prémio de melhor da Europa. Coisa que a seleção portuguesa não conseguiu em 2000 — apesar de ter conseguido vencer a Roménia, com um golo de Costinha, aos 94 minutos de jogo.
“Sobreiro assobiador? Essa é nova…”
Mas, afinal, como é que se chama o sobreiro?
Quem chega ao site do concurso, fica a conhecê-lo como o “Sobreiro Assobiador”. “O Assobiador deve o nome ao som originado pelas inúmeras aves que pousam nos seus ramos”, lê-se na apresentação da árvore.
Também a presidente de junta lhe chama “assobiador”, embora refira que este “é um nome mais recente”. E, depois, oferece uma explicação diferente daquela que o site propõe. “Tem a ver com a copa frondosa e com os assobios da árvore”, explica a autarca.
De seguida, a comunista — o concelho de Palmela e esta freguesia foram sempre governados pela CDU — admite que há outro nome. É o “Sobreiro Casamenteiro”. “É conhecido assim porque as famílias de etnia cigana faziam ali dias e dias de festa quando se casavam. Como a árvore é muito frondosa, albergava a família toda”, refere Cecília Sousa, acrescentando que esta é uma tradição “antiga” e que já não acontece.
Mas essa não é a única explicação para o cognome “Casamenteiro”. O presidente da câmara municipal diz antes que assim se chama “porque dizem que debaixo desta árvore se namora e se arranjam muitos casamentos”.
Apesar da multiplicidade de nomes e razões por trás destes, nenhum parece colher entre os locais ouvidos pelo Observador. Adélia, que leva na cara um sorriso desconfiado, diz: “Eu nunca ouvi para lá assobio nenhum. E de casamenteiro também não sei nada. Eu cá casei-me em Palmela”.
O ceticismo também reina debaixo da sombra do expositor dos editais. Manuel Aldino diz que nunca ouviu falar em tais nomes. “A gente chama-lhe é o sobreiro grande, pronto”, diz, não muito longe das setas de trânsito que apontam para o “Sobreiro Monumental”. “Que ele é grande a gente tem a certeza”, remata.
Luís Bastos também tem outro nome, com alguma ressonância nas ideias anteriormente expostas. “Aquilo para mim é o sobreiro dos ciganos, porque era lá que eles acampavam. Agora já não, porque já sabem que têm a GNR à perna”, explica.
Mas, depois, lembra-se de outro nome. Ainda agora o inventou e já se está a rir. “Podiam era ter-lhe chamado o sobreiro da foda!”.
A sugestão arranca umas boas gargalhadas aos três homens — e dá para ver que já vêm aí mais umas histórias.
Um sobreiro onde uns começam vidas e outros acabaram com a própria
Luís Bastos explica que, antigamente, o montado era um poiso de namorados cujos ardores não podiam ser efetivados em casa, pelo menos enquanto a família lá estivesse. Por isso, os sobreiros, seja o maior deles todos, os 411 que foram abatidos, ou os outros mais pequenos que ainda lá estão, eram o local escolhido pelos pares. “Aquilo era cada sobreiro, cada quarto”, recorda Luís Bastos.
Assim continuou ao longo dos tempos, inclusive depois do tal jogo Portugal – Roménia. A maioria dos encontros primam pela discrição, mas por vezes esta não entra equação. Foi o caso de um casal adúltero que, dentro de uma carrinha de caixa aberta, ali estacionou para levar a sua avante.
“Deixaram a carrinha ligada, para terem o aquecimento ligado, que com frio não se faz nada”, explica Luís Bastos. “E, pronto, fizeram o que tinham a fazer e por lá se deixaram ficar. Ficaram ali horas e horas. Quando foram dar por eles, o motor ainda estava ligado. Aqueceu tanto que o tubo de escape já estava em brasa. Parecia um OVNI!”
É bastante provável que, entre todas estes encontros, a vida de alguns água-de-mourenses ali tivesse começado. “Ah, isso é o mais certo!”, afiança Luís Bastos. Mas, em matéria de vida, também já houve quem ali decidisse acabar com ela.
“Foi há três ou quatro anos”, conta Adélia. “Enforcou-se ali um homem, 70 e poucos anos. Morreu quase com os pés no chão, coitado. Mas se calhar até foi o melhor para ele, cada um tem as suas razões.”
Só depois do facto é que Adélia soube entender os sinais. Um dia, passeava com uma amiga quando foi interpelada pelo homem que viria a matar-se. Este interpelou a companheira de Adélia, perguntando pelo marido desta, que estava doente. “Posso ir lá vê-lo? É que se não for hoje, já não o vejo”, disse. A conversa ficou por ali.
No dia seguinte, por volta das 8h00, Adélia conta que viu o homem a passar à sua porta, com um banco na mão. Outros repararam no mesmo, pensando que ia a caminho do centro de saúde, preparado para se sentar na fila. Mas não. Mais à frente na manhã, deram com ele pendurado numa das pernadas do sobreiro. À sua volta, formou-se uma pequena multidão até o corpo ser recolhido.
O caçador de árvores inglês
Rob McBride avança para o sobreiro com o telemóvel em punho, com a câmara de filmar ligada, para um vídeo transmitido ao vivo no Facebook. Os movimentos saem-lhe trémulos, perante o entusiasmo. “Há muitos anos que esperava vir a Portugal para ver os sobreiros”, diz, para os quatro espectadores da gravação.
“Aos apreciadores de vinho que estão a ver isto, vocês estão em dívida para com esta árvore”, diz-lhes. E lança um apelo, depois de virar a câmara para em sua direção, em jeito de selfie. “A todos os que bebem vinho: acabem com as rolhas de plástico! Queremos rolhas verdadeiras!”
Rob McBride é o nome que este inglês leva no bilhete de identidade, mas é por Tree Hunter (Caçador de Árvores, em português) que é mais conhecido. Há vários anos que acompanha o prémio da Árvore Europeia do Ano — e, este ano, decidiu que ia ver todas as árvores a concurso. As coisas acabaram por não correr totalmente de feição — em Londres o acesso foi-lhe barrado, não teve dinheiro para o visto para a Rússia e falhou a Croácia e a Roménia, porque a mulher adoeceu —, mas também não têm corrido mal.
Antes de chegar a Portugal, já viu as árvores a concurso na Bélgica, Polónia, República Checa, Eslováquia, Hungria e Bulgária. E, pela frente, vai visitar a última da lista, em Espanha. Porquê? “Porque é muito divertido.”
Rob McBride passou a dedicar grande parte do seu tempo e dedicação a árvores depois de ter um esgotamento nervoso. Em 2004, trabalhava como programador de software. “Era muito trabalho, muita pressão, isso tudo”, conta, para depois rematar com uma palavra que profere com o desprezo bem marcado na voz: “Tecnologia…”.
Esteve “muito doente”, durante quase dois anos. Aos poucos, conseguiu curar-se — com árvores. “Comecei a fazer trabalho voluntário, de jardinagem, a tratar de árvores, só para cansar o corpo. Depois, comecei a plantá-las”, conta.
O tempo foi passando e começou a enturmar-se com “a comunidade de caçadores de árvores europeia”. Sentou-se em pubs com especialistas, falava com outros em fóruns na internet e arranjou um emprego como jardineiro, que manteve durante quatro anos, até um problema nos braços o ter obrigado a largar a profissão. Mas não largou as árvores.
Os seus planos passam por começar uma visita guiada pelo arvoredo de Ellesmere, a vila onde vive, perto da fronteira com o País de Gales. Mas aquilo que verdadeiramente queria fazer parece estar fora do seu alcance. “Eu queria ter um programa na BBC, só sobre viagens e árvores. Mas eu sou de meia idade, casado, heterossexual, inglês e homem. Não entro em nenhuma categoria que entre nas exigências da agenda deste novo progressismo social”, diz. “É a treta da igualdade e a brigada do politicamente correto.”
Por isso, continua, está confinado a viajar por conta própria, sem uma câmara de televisão permanentemente atrás de si. Para pagar esta viagem, trabalhou dois meses como repositor de prateleiras num supermercado. “Foi bom, perdi quatro quilos. Mas agora com a viagem já os ganhei”, conta.
“Incredible. Incredible!”
Rob McBride chegou a Águas de Moura com Nuno Calado, secretário-geral da União da Floresta Mediterrânica (UNAC), a entidade responsável pela candidatura do “Sobreiro Assobiador” ao prémio da Árvore Europeia do Ano 2018. À sua espera, tinha o presidente da Câmara Municipal de Palmela, a vereadora para o ambiente e a presidente da junta. Só faltou receberem-no com uma passadeira vermelha, mas a relva parece ser mais o seu género.
Perante os autarcas, Rob McBride agradece as boas-vindas e pede para entrevistá-los, em vídeo. O presidente da câmara acede, desde que possa falar em português. E é na língua de Camões que, institucional, descreve o sobreiro: “É um magnífico exemplar de uma espécie que estimamos e protegemos no município”.
Depois da entrevista, Rob McBride desdobra-se em fotografias com os autarcas, pedindo-lhes que segurem uma t-shirt vermelha, contra o abate de árvores em Sheffield, cidade no Norte de Inglaterra. “O que está a acontecer lá é o pior massacre de árvores do mundo”, garante.
Contamos-lhe que, há 18 anos, também ali houve árvores a serem derrubadas. A novidade parece estragar-lhe um pouco o dia. “Isso foi um bocado sombrio”, conta. E, embalados pelos relatos de quem ali vive, contamos outras tantas. “Incredible. Incredible!”, suspira.
Perante a reação, perguntamos-lhe, afinal, o que acha da árvore e se ela vai ganhar. “Bom, quanto a isso é melhor esperar. Mas é uma bela árvore”, comenta. Optou por ser politicamente correto, está visto.